Saúde em colapso: Vereador denuncia caos nos pronto-socorros de Santa Bárbara d’Oeste

A situação da saúde pública em Santa Bárbara d’Oeste tem causado grande preocupação entre os munícipes. Os prontos-socorros “Dr. Edison Mano” e “Dr. Afonso Ramos” enfrentam um verdadeiro colapso, com pacientes aguardando até 10 horas por atendimento, falta de remédios e Unidades Básicas de Saúde (UBSs) abandonadas, sem qualquer manutenção adequada.

Em meio ao caos, o vereador Carlos Fontes (União Brasil) levantou a voz na Câmara Municipal, cobrando a contratação de mais médicos para os prontos-socorros e reivindicando soluções urgentes para melhorar o atendimento nos equipamentos de saúde. No Requerimento nº 125/2025, aprovado durante a sessão ordinária desta quarta-feira (5), o parlamentar destacou que a população está cansada de enfrentar filas intermináveis e condições precárias.

“A demora para ser atendido nos PSs chega a 10 horas, segundo os pacientes. Isso é inadmissível”, declarou Carlos Fontes. Ele também enfatizou o aumento de casos de dengue e febre maculosa, que tem sobrecarregado ainda mais o sistema de saúde. “Tenho a Saúde como o foco do nosso mandato e solicito que esta priorização seja aplicada pela Administração Municipal e a Secretaria da Saúde com a maior urgência possível”, completou.

Entre os pontos abordados no requerimento, o vereador questiona:

• Quantos pacientes são atendidos diariamente nos prontos-socorros?
• Quantos médicos atuam nessas unidades e a quais especialidades pertencem?
• Qual é o tempo médio de atendimento em cada caso?
• Quando será feita a contratação de mais médicos e, em caso de negativa, quais são os motivos para não adotarem essa medida?
• Por que há demora para realização de exames de sangue tanto nos prontos-socorros quanto nas UBSs do Município?

A situação é ainda mais grave devido às UBSs abandonadas, que se tornaram locais de risco, sem qualquer tipo de zeladoria. Muitos bairros sofrem com a ausência de condições mínimas para atender às demandas da população. Além disso, a falta de medicamentos essenciais agrava o sofrimento de quem depende exclusivamente do sistema público de saúde.

Os munícipes relatam histórias dramáticas de espera, dores e, muitas vezes, impotência diante do descaso. “Não podemos mais aceitar que vidas sejam colocadas em risco por negligência ou falta de planejamento”, afirmou Fontes. A cobrança agora está nas mãos da Administração Municipal, que precisa responder às perguntas feitas pelo vereador e apresentar soluções concretas.

A população aguarda medidas rápidas e efetivas para reverter o cenário de caos, enquanto Carlos Fontes reforça seu compromisso em fiscalizar e cobrar as melhorias necessárias. O alerta está dado: a saúde em Santa Bárbara d’Oeste não pode mais esperar.