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Segurança digital e LGPD são pilares da governança corporativa moderna; entenda

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Reforce práticas de proteção de dados e transparência para fortalecer a confiança de clientes, investidores e órgãos reguladores

A transformação digital alterou não apenas a forma como as empresas operam, mas também a maneira como elas são avaliadas em termos de responsabilidade e transparência. Hoje, segurança digital e conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) deixaram de ser questões técnicas para se tornarem componentes centrais da governança corporativa.

Proteger informações e respeitar a privacidade de clientes e colaboradores passou a ser uma exigência estratégica, com impactos diretos na credibilidade e na sustentabilidade dos negócios.

A boa governança não se resume a processos administrativos. Ela inclui o comprometimento ético com o uso correto das informações, a adoção de políticas internas de segurança e a criação de mecanismos para monitorar e responder a incidentes. Nesse contexto, a LGPD funciona como uma diretriz que orienta as empresas sobre como coletar, armazenar e tratar dados pessoais de forma responsável e transparente.

Integração entre tecnologia e governança

Por muitos anos, a governança corporativa esteve associada principalmente à gestão financeira e ao cumprimento de normas contábeis. Com a digitalização dos processos, no entanto, a proteção de dados passou a ocupar espaço central nas discussões estratégicas. A quantidade de informações que circula dentro de uma organização exige controles rígidos para evitar vazamentos, acessos indevidos e manipulações indevidas.

A segurança digital, nesse cenário, atua como uma extensão natural da governança. Ela garante que os princípios de integridade, transparência e responsabilidade sejam aplicados também ao ambiente tecnológico. Ferramentas de autenticação, criptografia, gestão de acessos e monitoramento constante são adotadas não apenas para evitar ataques, mas para assegurar que a empresa opere de acordo com padrões éticos e legais.

Além disso, a presença de políticas de segurança digital bem estruturadas se tornou um fator de avaliação em auditorias e processos de compliance. Investidores e parceiros comerciais valorizam organizações que demonstram maturidade tecnológica e comprometimento com a proteção das informações. Esses atributos, hoje, influenciam diretamente as decisões de investimento e reputação no mercado.

LGPD: mais do que obrigação, um instrumento de confiança

Desde sua implementação, a LGPD transformou a forma como empresas brasileiras lidam com dados pessoais. A lei estabelece regras claras sobre o tratamento dessas informações, determinando que o titular dos dados deve ter ciência e controle sobre como suas informações são utilizadas.

Cumprir essas exigências deixou de ser uma questão de só evitar penalidades. As empresas que incorporam os princípios da LGPD em sua rotina demonstram respeito ao consumidor e reforçam sua imagem como instituições éticas e responsáveis. Essa postura tem se tornado um diferencial competitivo legítimo, ao promover relações de confiança mais duradouras com clientes e parceiros.

A adequação à LGPD também envolve revisões estruturais, como a criação de políticas internas, o treinamento de colaboradores e o acompanhamento contínuo das práticas de coleta e armazenamento de dados. Essa integração entre áreas jurídicas, de tecnologia e de gestão é o que caracteriza a maturidade em governança digital.

Importância da cultura organizacional na proteção de dados

Nenhuma política de segurança é efetiva sem o envolvimento das pessoas. Por isso, a cultura organizacional desempenha um papel fundamental na aplicação das normas de proteção de dados. O treinamento constante dos colaboradores, aliado à comunicação clara sobre boas práticas digitais, ajuda a reduzir riscos e a disseminar uma mentalidade de responsabilidade compartilhada.

Criar uma cultura de segurança significa transformar a proteção da informação em um valor cotidiano, incorporado à rotina da empresa. Isso inclui atitudes simples, como o uso de senhas fortes, a identificação de e-mails suspeitos e o cuidado com o compartilhamento de documentos. Cada funcionário se torna parte da linha de defesa, contribuindo para a integridade das operações e para o cumprimento das normas legais.

Governança digital como diferencial de confiança e transparência

A consolidação da LGPD e o avanço das práticas de segurança digital redefiniram o conceito de governança corporativa. O que antes se limitava à transparência financeira e à conformidade regulatória agora inclui a responsabilidade tecnológica e a proteção do ativo mais valioso das organizações: a informação.

Empresas que tratam esses temas como pilares estratégicos demonstram comprometimento com a ética, a inovação e a sustentabilidade. A confiança, elemento central da governança moderna, é construída diariamente por meio da transparência nas relações e da segurança no tratamento dos dados.

Ao integrar segurança digital e LGPD em sua estrutura de governança, as organizações cumprem a lei, fortalecem sua reputação, ampliam sua resiliência e se posicionam como referências em responsabilidade corporativa. Nesse novo contexto, proteger dados é, também, proteger o próprio futuro do negócio.

(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
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