28 de março de 2024

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Nova máscara capaz de se autolimpar está sendo produzida pela gigante chinesa Xiaomi

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Medida seria preventiva para a contaminação pelo novo coronavírus e ainda permitiria mostrar a expressão facial do usuário

 

A fim de promover a proteção contra o novo coronavírus, tornou-se obrigatório o uso de máscaras nos espaços externos. Essa demanda fez gerar uma corrida das empresas e até de costureiras para fabricar o equipamento de proteção individual (EPI) e, principalmente, contar com ferramentas tecnológicas.

 

Enquanto as máscaras cirúrgicas e N95 são destinadas aos profissionais de saúde, as de uso “doméstico” têm sido fabricadas com várias camadas de tecidos de algodão e/ou TNT, além de filtros de papel.

 

O problema é que esses EPIs precisam ser higienizados constantemente e de forma correta para seguirem efetivos. Para se ter ideia, as máscaras devem cobrir totalmente a boca e o nariz, além de serem substituídas assim que ficarem úmidas.

 

Ao voltar da rua, os usuários devem removê-las e lavá-las imediatamente — preferencialmente com água sanitária. Feito isso, elas devem ser passadas a ferro após estarem secas. Dá um trabalhão, não é mesmo?

Alta tecnologia

Pensando em tornar a tarefa mais fácil, a empresa chinesa Xiaomi está desenvolvendo uma máscara nos moldes da N95. O diferencial é que ela não irá interferir no reconhecimento facial dos smartphones e, principalmente, irá se higienizar sozinha, por meio da radiação ultravioleta.

 

Parece ficção científica, mas não é. O EPI está sendo feito pela Huami, a subsidiária da Xiaomi que é especialista no desenvolvimento de wearables — tecnologias que podem ser vestidas.

 

A novidade recebeu o nome de uSmile, pelo fato de permitir a visualização das expressões do usuário — algo que reduz o impacto negativo do distanciamento social e do uso do EPI. Dois modelos conceituais foram apresentados ao mercado, mas ainda não há uma data de lançamento ou previsão de chegada das peças.

Outros diferenciais

As máscaras inteligentes da Xiaomi têm frente transparente para favorecer a interação social. Elas ainda contam com fluxo de ar fornecido por filtros de almofada laterais que podem ser substituídos. Estes ficam ao lado de um ventilador que não deixa a proteção embaçar com o vapor da expiração. O EPI também viria com um dispositivo embutido que emite luz ultravioleta quando a peça não está em uso e, dessa forma, promove a esterilização.

 

O equipamento poderá ser carregado por cabo USB-C e trará informações em tempo real sobre a qualidade do ar, a umidade da atmosfera, a frequência respiratória e a expiração do filtro da máscara. Assim, o usuário pode usar os dados para monitorar, também, sua saúde. A Xiaomi e a Huami explicaram que a máscara poderá ser personalizada com tiras coloridas, o que ajuda na adesão ao uso.

Uso obrigatório

As máscaras são importantes recursos na hora de prevenir uma contaminação pelo novo coronavírus. Elas devem ser usadas até por crianças acima de dois anos sempre que sair de casa. Antes dessa idade, o uso não é recomendado por risco de sufocamento.

 

Mesmo que a pessoa mantenha a distância de dois metros dos outros indivíduos, o uso do equipamento de proteção individual se faz necessário, pois, ao falar, espirrar, tossir ou mesmo respirar, gotículas de saliva ficam suspensas no ar por algumas horas e podem conter o novo coronavírus. Sem a máscara, a contaminação pode ocorrer de forma mais fácil.

 

O material com o qual a máscara for confeccionada também faz a diferença. Aquelas feitas com três camadas de tecido 100% algodão ou tricoline 97% algodão são tão eficientes quanto as máscaras N95 e as cirúrgicas. As de TNT ou com menos camadas têm menor eficácia na proteção e não são recomendadas.

 

As máscaras devem cobrir totalmente nariz e rosto e não devem ser tocadas. Na hora de vestir ou de removê-la, só é permitido tocar as laterais — sejam elas presas por tiras ou elásticos.

(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
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