8 de maio de 2024

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Gastos com Alimentação fora do lar e bebidas na RMC devem chagar a R$ 7.319 bilhões em 2023

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Dados do IPC Maps para o ano apontam crescimento de 8% e 6,7%, respectivamente, sobre 2022

 Os consumidores da Região Metropolitana de Campinas (RMC) devem desembolsar R$ 7.319 bilhões neste ano de 2023 com alimentação fora do lar e bebidas. Os dados são do estudo anual sobre Intenção de Consumo realizado pela IPC Maps. O volume previsto pela empresa de consultoria para este ano é 8% superior ao montante do ano passado, quando já houve um grande aumento com o fim da pandemia.

 

No ano passado, o estudo apontou um gasto total nos bares e restaurantes de R$ 6.792 bilhões. Já para 2023, a previsão de intenção de consumo nesses estabelecimentos deve atingir R$ 7.319 bilhões. Do total, o setor de alimentação fora do lar deve receber R$ 5.839 bi (alta de 8%) e o de bebidas, R$1.479 bi (alta de 6,7%).

 

Na categoria alimentação, a classe B (32,6%) é a que deve gastar mais, seguida pela classe A (23,1% a mais que no ano passado). Por outro lado, a estimativa de gastos com as classes Classe B1 (-9,9,1%), Classe C1 (– 6,8%), Classe C2 (– 6,61%) e D/E (- 4,9,1%), devem sofrer retração diante do momento econômico.

 

Já no segmento de bebidas, os gastos da Classe B2 devem ser os mais elevados (32,6%), seguidos da A (24,3%). As classes Classe B1 (- 9,9,1%), C1 (- 6,8%), C2 (- 6,6%) e D/E (- 4,9%) podem gastar menos ao longo do ano.

 

Do total estimado de gastos dos consumidores da região nestes dois setores, os estabelecimentos instalados em Campinas, por concentrar o maior número de habitantes e atrair moradores de cidades vizinhas a trabalhou ou passeio, deverá cerca de um terço: 2.832 bilhões.

 

Matheus Mason, presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) Regional Campinas vê como positivo o estudo. “Os estabelecimentos de alimentação fora do lar ainda trabalham para recuperar as perdas da pandemia e a indicação do aumento na intenção de gastos traz um alento para o setor”, afirma. “Uma pesquisa realizada pela Abrasel com os associados da região aponta que 45% trabalham com lucro, 18% ainda sentem prejuízo e 37% estão estáveis.”

 

Para ele, a elevação do consumo também é fundamental para a geração de caixa, uma vez que o índice de bares e restaurantes com débitos em negociações anteriores continua elevado, sendo que 33% ainda renegociar prazo dos empréstimos, 42% não pretendem fazer isso e 26% ainda não se decidiram. “Cerca de 17% dos estabelecimentos estão inadimplentes com empréstimos contraídos junto a bancos e governo para amenizar os impactos da pandemia.

 

Mason também ressalta que o aumento de gastos traz impactos positivos, como a geração de novos empregos e renda para famílias. “Vale lembrar que o setor é o maior gerador de empregos no Brasil”, completa.

 

Roger Antonio Domingues, diretor da Rede Lanchão, que reúne diversas marcas, confirma os dados apontados na pesquisa. “Estamos bem otimistas neste ano com o aumento de consumo. “Os números de vendas de nossas lojas nos primeiros meses do ano já confirmam essas expectativas, de crescimento acima desse número, em torno de 12% a 15%, além da quantidade de unidades novas comercializadas não só na região de Campinas, como também em outros estados.”

 

Rodrigo Porto, diretor de Alimentos e Bebidas da Rede Vitória Hotéis, proprietária dos restaurantes Bellini, Kindai, Vitorino (Paulínia) e Vick, (Indaiatuba) ratifica as projeções de crescimento do consumo neste ano e estima que o número seja superado. “De janeiro a junho, registramos um crescimento superior, de 20%”, afirma ele. “O movimento cresceu positivamente neste ano e também sentimos um aumento dos gastos dos clientes”, completa.

(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
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