18 de abril de 2024

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Check-in sem aglomeração e outras soluções do turismo encontradas durante a pandemia

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Todo mundo está mais preocupado com segurança, então setor está reforçando os protocolos, usando muita tecnologia e criatividade para continuar em funcionamento

 

O novo coronavírus chegou e parou tudo. Aeroportos e estradas foram fechados, assim como hotéis, pousadas, resorts e atrações turísticas. No entanto, não dá para esperar o vírus ir embora para retomar as viagens. Até porque, apesar de estarmos avançando, o mundo ainda não sabe quando o período crítico vai passar.

 

A área percebeu logo que teria que investir em turismo com segurança, porque encontrar uma forma de continuar é urgente. Reforçar os protocolos, seguindo recomendações das autoridades sanitárias para conter o avanço da doença, foi um jeito de fazer isso.

 

Com muita criatividade e cuidado, os locais estão reabrindo. Não estamos falando de simplesmente disponibilizar álcool em gel, desinfetar tudo, limitar o número de pessoas nos locais ou usar máscaras nas áreas compartilhadas.

 

Tudo isso é básico, mas quem está se destacando tem feito muito mais. Várias ideias novas são tão boas que têm tudo para continuarem sendo tendência mesmo quando a pandemia passar. A seguir, confira algumas delas.

Mais tecnologia e menos contato

Assim como já é comum nas companhias aéreas, os hotéis estão apostando em check-in e check-out on-line, de preferência, feitos no próprio celular ou computador do cliente, para evitar várias pessoas tocando na mesma superfície.

 

Em alguns hotéis, as chaves ou os cartões dos quartos estão sendo entregues em envelopes. Contudo, já tem muito local investindo em outros tipos de fechadura, como acesso pelo próprio celular do hóspede, por QR Code ou senha, por exemplo.

 

Para viabilizar e facilitar esses processos, aplicativos de redes hoteleiras devem se tornar cada vez mais comuns e vai dar para fazer tudo por eles: desde reservar o quarto até pedir um prato no restaurante durante a hospedagem.

 

Até mesmo nos elevadores vai ser possível evitar o contato. Em projeto de renovação, um hotel em Hong Kong apresentou elevadores non-touch.

 

Outra inovação que já vem sendo discutida, também visando minimizar o contato entre hóspedes e funcionários, é o uso de robôs para o serviço de quarto e a limpeza dos espaços.

Readequação de espaços

Se os hábitos precisaram mudar, os espaços também. Por isso, muitos hotéis estão redesenhando suas áreas. Os ambientes comuns, como lobby, academia e parte externa, estão sendo pensados de forma a evitar aglomerações, deixando próximas somente aquelas pessoas que estão viajando juntas.

 

Além disso, muitas hospedagens estão providenciando espaços onde as pessoas possam trabalhar e estudar com conforto e segurança, respeitando o distanciamento, claro. Também há hotéis oferecendo atividades para as crianças enquanto os pais trabalham em paz.

 

Com a pandemia, as pessoas foram obrigadas a fazer mais atividades on-line e, mesmo depois, muitas não vão mais voltar fisicamente aos escritórios e às salas de aula. Por conta disso, várias empresas estão apostando que os indivíduos poderão viajar mais e cumprir suas obrigações em qualquer lugar.

 

Os restaurantes também precisaram redesenhar a disposição de suas mesas e trabalhar com ocupação reduzida. Por isso, nos hotéis, os quartos mudaram, para incentivar os hóspedes a tomarem café da manhã, almoçarem ou jantarem em suas próprias acomodações.

Experiências virtuais ou com hora agendada

Os lugares ao ar livre estão sendo cada vez mais valorizados, porque ambientes fechados são mais propícios à propagação do vírus, mas isso não quer dizer que esses últimos precisam ficar fechados.

 

Museus e outros pontos turísticos estão oferecendo passeios virtuais guiados, e essa é uma tendência que deve ganhar cada vez mais força. Outra opção são os passeios agendados, que ajudam a evitar o contato entre diferentes grupos. Para reforçar a segurança, limpeza minuciosa nos intervalos.

(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
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