9 de maio de 2024

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Sistema fotovoltaico: entenda como funciona o sistema que transforma energia solar em energia elétrica

Sistema fotovoltaico

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Painéis solares podem promover economia na conta de luz, atender locais afastados e ajudar a proteger o meio ambiente

 

A energia solar é uma fonte de energia limpa e sustentável que pode ser aproveitada para abastecer residências, comunidades e estabelecimentos. A maneira mais comum de geração de energia solar é através do sistema fotovoltaico, que transforma os raios solares em energia elétrica através de um equipamento sensível à luz, os painéis solares, e outros acessórios ligados a eles, que permitem a conversão da produção em um formato que possa ser utilizado por equipamentos comuns, como lâmpadas, chuveiros, eletrodomésticos, eletrônicos e máquinas.

 

O Brasil é um país de grande potencial para a produção de energia solar, pois recebe raios solares fortes durante a maior parte do ano. Essa energia renovável, além de ser capaz de produzir grandes quantidades de energia, é vantajosa para o meio ambiente, podendo ser uma aposta para substituir modelos de geração de energia mais danosos, como as usinas termelétricas e grandes usinas hidrelétricas.

 

Para transformar os raios solares em energia elétrica é preciso de um equipamento específico para isso, chamado de sistema fotovoltaico. Um de seus principais componentes são os painéis solares, placas metálicas responsáveis pela absorção dos raios solares e sua transformação em energia elétrica. Em seguida, a energia gerada nesse processo passa por um inversor, que adapta a corrente contínua gerada em corrente alternada, o formato utilizado nas construções comuns. Após essa conversão de corrente, a energia é liberada para ser utilizada pelos equipamentos da residência ou estabelecimento.

 

O sistema fotovoltaico possui dois tipos principais, além de um terceiro tipo de sistema que mescla os dois modelos. São eles:

 

Sistema conectado à rede ou on-grid

O sistema fotovoltaico on-grid também é conhecido como sistema conectado à rede. Nele, as instalações de geração de energia são conectadas ao sistema de abastecimento comum e toda a geração de energia que não é consumida pelo produtor, é repassada para a companhia de energia que abastece a região, gerando créditos e abatimento na conta ao final do mês.

 

Nesse modelo, o sistema é composto apenas de painéis solares, inversores, dispositivos de proteção e um medidor de energia bidirecional (que substitui o medidor de energia comum, conhecido como “relógio”), capaz de contabilizar tanto a entrada (proveniente da companhia de distribuição) quanto a saída (que é gerada através do sistema de energia solar) de energia.

 

Sistema off-grid

Esse tipo de instalação não é conectado à rede geral de distribuição de energia elétrica. Conhecido também como sistema autônomo ou isolado, ele é geralmente utilizado em zonas rurais ou remotas (ideal para lugares afastados, de difícil acesso, como aldeias indígenas), onde o custo para integrar a rede de abastecimento é muito caro ou simplesmente não é possível.

 

Como o sistema não é conectado à rede geral de distribuição de energia, é preciso haver a instalação de baterias que armazenam a energia produzida e um controlador de carga. A bateria permite a utilização de energia elétrica em momentos em que não há geração de energia, como durante as noites, em dias chuvosos e nublados, enquanto o controlador tem a função de estabilizar as correntes que chegam e saem da bateria, diminuindo sobrecargas e fugas, aumentando sua vida útil.

 

Sistema híbrido

O sistema híbrido é uma mistura dos dois sistemas anteriores. Ele é conectado à rede de abastecimento e também possui baterias que armazenam a energia elétrica produzida pelo sistema fotovoltaico. Esse diferencial faz com que o usuário possua créditos com a concessionária, diminuindo os custos em contas de energia, e garante que funcionamento de equipamentos não seja comprometido em caso de apagões, já que as baterias serão acionadas nesses casos.

(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
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