20 de abril de 2024

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Quem já não sentiu dor durante ou depois da corrida?

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A expressão em inglês “no pain, no gain” (sem dor, não há vitória) resume o pensamento de milhões de atletas que buscam nesta afirmação uma justificativa para um comportamento esportivo, no mínimo questionável.

Hoje nós questionamos se para atletas competitivos de alto rendimento, o esporte é saúde, pois a dor pode ser uma companheira constante, com a qual se habituam a conviver e muitas vezes dando menos importância do que deveriam.  O limiar da dor é muito variável entre os atletas e quando muito elevado pode provocar lesões músculo-esqueléticas na sobrecarga.
É praticamente impossível determinarmos o limite de cada um e, em geral, a linha divisória entre o fisiológico (normal) e o patológico (anormal) é muito tênue, fácil de ultrapassá-la  e difícil de voltar. Muitas vezes o atleta associa a sua  ascensão profissional à necessidade  de sentir dor nos treinamentos, entretanto cabe a  equipe técnica e ao médico  estabelecerem limites de atividades físicas para cada caso, o que é muito difícil.
Muitas vezes a presença de dor pode ser o fator determinante para não se alcançar marcas previamente obtidas, porém se olharmos pelo lado positivo , sem o qual o atleta continuar na competição estaria arriscando-se a lesões maiores.
Qual o limite tolerável de dor para que não haja prejuízo ao atleta? A dor no esporte é um sintoma do qual se pode intuir de que algo está errado.  Nosso corpo vive em constante trabalho de adaptação às atitudes de sobrecarga relacionadas ao esporte, porém quando a capacidade de recuperação biológica dos tecidos do organismo é menor do que a agressão sofrida no esporte, a lesão se instala e, se não tratada, pode levar a sérias consequências.
Temos acompanhado   situações diversas de atletas treinando e competindo com dor para melhorar suas marcas e o resultado disto pode ser positivo, na conquista de resultados, ou negativo, fazendo o atleta abandonar precocemente sua atividade esportiva.
Uma das maneiras de se diminuir a frequência de lesões é o conhecimento adequado pelo médico, da forma de  prevenir que ocorram ou se presentes, tratá-las da melhor maneira.  Portanto, conhecer o esporte, o atleta e o mecanismo de lesão  fazem do traumatologista do esporte, o diferencial.
Os movimentos articulares praticados de forma errada devem ser evitados e corrigidos com o escopo de prevenir as lesões.
Fonte:  Moisés Cohen Minha Saúde
(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
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