25 de abril de 2024

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Qual a previsão para a inflação em 2021?

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A previsão de inflação para o ano de 2021 cresceu, o que tem causado temores no mercado financeiro. Confira agora qual será o aumento e como se prevenir dele!

Não há dúvidas de que a inflação é um verdadeiro fantasma para a maioria dos cidadãos brasileiros. Afinal, nosso país já viveu épocas nas quais as oscilações aconteciam todos os dias, causando aumentos em todos os tipos de produtos e trazendo valores absurdos até mesmo para os itens de primeira necessidade, como alimentos e medicamentos.

Sabendo disso, entender o que é PGBL e outros indicadores econômicos é muito importante para quem deseja se manter sempre por dentro dos assuntos do mundo financeiro.

Desse modo pode-se obter suas próprias previsões e conhecer o cenário nacional de maneira geral, preparando as finanças para não sofrer com grandes imprevistos e se preparar melhor para eventuais aumentos de preços.

Com base nisso, separamos aqui as principais previsões em relação à inflação para o ano de 2021. Assim, não será difícil preparar o orçamento e entender qual será o contexto econômico do nosso país para o próximo ano. Continue acompanhando e descubra tudo sobre esse tema.

Mudanças nas taxas de IPCA

No ano de 2020 a previsão do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) era de 2,65%. No entanto, no novo boletim divulgado pela Focus os valores subiram para 2,99% . Essa publicação é divulgada semanalmente pelo Banco Central brasileiro e contém as estimativas da economia para os próximos períodos.

Já falando sobre as previsões de mercado para o ano de 2021, os índices subiram ainda mais. O valor que antes era de 3,02% agora é de 3,10%. Tratando sobre as taxas ainda do ano de 2020, o valor está acima da meta de piso que o Banco Central tenta seguir.

Essas porcentagens são criadas pelo Conselho Monetário Nacional e tem como valor geral o índice de 4% para o ano de 2020, com uma tolerância de 1,5 pontos percentuais tanto para menos quanto para mais.

Já a meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional para o ano de 2021 é de 3,75%, mantendo ainda a taxa de tolerância de 1,5% para mais e para menos.

Em relação às previsões de taxas para os anos de 2022 e 2023, o boletim Focus não apresentou grandes novidades, mantendo os valores de 3,50% e 3,25%.

Taxas de juros básicos

Como citamos anteriormente, as metas estabelecidas pelo Conselho Monetário Nacional são perseguidas pelo Banco Central durante todo o ano.

Para alcançar esse número, a instituição financeira faz uso da taxa Selic, a qual atualmente está em 2% ao ano, de acordo com a decisão tomada pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central.

No entanto, para os próximos anos a tendência é que a Selic venha em uma escalada de crescimento. Para o fim  de 2020 a taxa deve se manter ainda em 2%. Já para 2021 o valor sobe para 2,75%. Em 2022 e 2023 o valor deve se manter em  4,5% e 6% ao ano, respectivamente.

O Copom estabelece os valores para a Selic com base em diversos fatores diferentes. Por exemplo, quando a instituição diminui o número, isso funciona como uma espécie de incentivo ao crédito, ao consumo e à produção. Além disso, estimula o crescimento econômico, mas diminui o controle da inflação.

Já quando o Copom decide aumentar os valores para a Selic o principal objetivo costuma ser a contenção de um excesso de demanda, o que automaticamente faz com que o crédito fique mais caro, causando um reflexo nos preços para os consumidores.

Como se prevenir da inflação

Como você pode perceber, a tendência para os próximos anos é que a inflação aqui no Brasil continue subindo bastante e dificultando a vida dos brasileiros.

O reflexo disso costuma ser o aumento nos preços de todo tipo de produto, desde aqueles de primeira necessidade, como os alimentos, até aqueles menos necessários, como eletrônicos e eletrodomésticos.

Nesse cenário, é evidente que o consumidor precisa se preparar para não sofrer muito com essas bruscas alterações. Afinal, mesmo que os salários mensais também recebam algum tipo de aumento, provavelmente ele não será suficiente para cobrir os gastos a mais nas compras realizadas ao longo do mês.

Para isso, algumas dicas podem se fazer bem importantes. Acompanhe:

Sempre faça uma pesquisa de preços

Mesmo que os valores de mercado estejam subindo de maneira geral, ainda assim alguns comércios oferecerão preços menores que outros. Para encontrar esses locais é muito importante sempre fazer pesquisas antes de concluir a compra.

Anotar os valores e não fazer todas as aquisições no mesmo lugar pode fazer com que o consumidor compre de maneira muito mais econômica.

Faça estoque de produtos baratos

Em alguns casos alguns produtos de alto valor podem entrar em promoção e atingir preços bem baixos.

Quando você se deparar com um desses casos, uma boa dica é fazer um pequeno estoque desses produtos antes que eles voltem a ficar caros. Porém, é sempre bacana apostar no bom senso para não prejudicar outros consumidores.

Compras coletivas

Locais que trabalham no formato de atacado e varejo também são bem legais para economizar. Sendo assim, a dica é juntar várias pessoas e comprar no atacado, para obter um menor valor individual por produto.

Essas são algumas das ações possíveis de serem feitas para se prevenir da alta de preços que ocorrerá em 2021 no Brasil, nos mais diversos produtos e serviços.

 

Acho que no contexto do artigo, cabia uma chamadinha aqui. Qualquer coisa, me avise que eu retiro.

 

https://www.euqueroinvestir.com/boletim-focus-inflacao-alta/

(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
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