19 de abril de 2024

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Quais são as teorias motivacionais mais utilizadas pelas empresas?

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O processo de manter as equipes motivadas e o ambiente organizacional saudável não é tão simples quanto parece ser.

 

Empresas que conseguiram diminuir o turnover de forma satisfatória e que mantêm boas relações com os seus funcionários geralmente têm um rh estratégico, funcional, com indivíduos com bons níveis de inteligência emocional e capacidade de agir depressa.

 

O diálogo cotidiano com os funcionários deve ser feito de forma respeitosa, mas direta. A comunicação não-violenta deve imperar, mesmo que a companhia dialogue de maneira mais formal. No final, podemos dizer quase qualquer coisa: o que geralmente causa mal entendido são as palavras que escolhemos para utilizar.

 

O RH estratégico também é responsável pela comunicação de mudanças nas estruturas da companhia, pela sugestão de passos a serem tomados pelos gestores, pela resolução de problemas (juntamente com a eliminação de ruídos), pela coleta e análise de dados que possam ser úteis para o bom andamento da empresa e, claro, para a motivação dos profissionais de todos os setores.

 

É sobre o último tópico, aliás, que falaremos neste artigo. Você sabe o que são teorias motivacionais e o impacto que elas têm? Sabe, nesse ínterim, quais são as teorias mais utilizadas? Falaremos mais sobre isso a seguir!

Teorias motivacionais: o que são?

Criadas na segunda metade do século XX, foram desenvolvidas para medir o índice de motivação e satisfação das pessoas em um espaço ou circunstância, com base nas necessidades e aspirações.

 

Segundo a filosofia grega, existem três estímulos que são fundamentais para o comportamento humano: reconhecimento social, realização pessoal e ganho material. Na prática, agimos porque somos movidos por um prazer ou pelo desejo de realização (o qual, por sua vez, também turbina esse prazer).

 

Em ambientes corporativos, isso também faz sentido, não é verdade?

 

Por meio dos estudos em teorias motivacionais, é possível não apenas fidelizar os funcionários que já fazem parte de uma empresa, mas atrair talentos (e retê-los!), aumentar a motivação das equipes, diminuir o turnover e criar um ambiente organizacional que seja agradável e eficaz.

 

Existem diversas teorias motivacionais. Hoje, falaremos sobre duas das mais importantes, criadas por Maslow e Herzberg.

Teoria de Frederick Herzberg

Professor de gestão empresarial norte-americano e nascido em 1923, Frederick Herzberg teve diversas experiências na vida. Em determinado momento, afastou-se dos estudos para servir ao exército – e foi nessa época, segundo ele, que surgiu o seu interesse pela motivação.

 

Surgiu, entre outras obras e ideias, a Teoria dos Dois Fatores, publicada no livro “A motivação para trabalhar”.

 

De acordo com Herzberg, existem dois fatores responsáveis pela satisfação e motivação em um ambiente corporativo. São eles: fatores motivacionais e fatores higiênicos.

 

No primeiro caso, estamos diante de fatores relacionados ao cargo e às obrigações de um profissional em questão. Assim, capacidade de realizar o trabalho, liberdade de ação, definição de objetivos, avaliação de desempenho e responsabilidade pelas decisões são pontos positivos, que aumentam a produtividade e satisfação.

 

Por outro lado, conflitos no relacionamento com outros funcionários, salário baixo, políticas que esbarram nas percepções do próprio trabalho e condições do ambiente organizacional geram desmotivação.

 

Os fatores higiênicos, por sua vez, não são necessariamente atrelados à motivação do funcionário, mas são fundamentais. Como assim?

 

A ideia é a seguinte: se eles não existem, a insatisfação é certa. Se existem, há reconhecimento, mas não há a percepção de que aquilo é algo excepcional, visto que é uma obrigação da companhia.

 

Podemos citar: ambiente empresarial, oportunidades de crescer na carreira, benefícios corporativos, clima organizacional, condições de salubridade, formas de diálogo entre superiores e pessoas “abaixo” da hierarquia, etc.

 

Mesmo pessoas motivadas e que gostam de seu trabalho podem se sentir profundamente insatisfeitas com o que citamos acima. E sim, mesmo que gostem do que fazem, elas podem decidir ir embora por isso.

Teoria de Maslow

Conhecida como a Teoria das necessidades humanas ou Pirâmide de Maslow, a teoria diz que as pessoas precisam satisfazer cinco necessidades básicas: fisiológicas, de segurança, sociais, de autoestima e de autorrealização.

 

Pense que, no caso, a base da pirâmide são as necessidades fisiológicas. A partir daí, há um estreitamento até que chegamos ao topo.

 

Apenas quando conseguimos ultrapassar uma das necessidades é que podemos ir para a que vem depois. Ou seja: as necessidades fisiológicas vêm em primeiro lugar, e apenas depois de realizá-las é que miramos acima.

 

O que isso significa? Que as empresas precisam prover o básico, para que os funcionários possam se sentir aliviados e seguros, antes que eles possam entregar o trabalho e gerar a realização que desejam.

 

Quando não há ambiente seguro, salários adequados ou um clima que permita o desenvolvimento das potências, há a diminuição vertiginosa da motivação, do desempenho e da produtividade.

 

 

(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
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