25 de abril de 2024

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Patrulha Maria da Penha atendeu mais de 630 mulheres desde sua implantação em Piracicaba

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De maio de 2017 a dezembro de 2018 foram realizadas 15.109 rondas e 16 prisões em flagrante

A Patrulha Maria da Penha, projeto desenvolvido pela Prefeitura de Piracicaba, por meio da Guarda Civil, realizou 15.109 rondas, atendeu 636 vítimas e prendeu 16 agressores em flagrante delito desde que foi implantada, em maio de 2017. Atualmente, a Patrulha Maria da Penha recebe, em média, 30 novas medidas por mês.

O serviço tem como objetivo reduzir as estatísticas de violência na cidade. Sua finalidade é a proteção de mulheres vítimas de agressão doméstica ou familiar que, por decisão judicial, possuem medidas protetivas que determinam que os agressores mantenham distância, não ultrapassando um limite mínimo de aproximação.

Cabe à equipe da Patrulha Maria da Penha, formada por oito guardas, monitorar essas vítimas 24 horas, em horários e dias alternados. A ronda dos patrulheiros consiste em evitar que os agressores descumpram as medidas protetivas e ameacem ou agridam a vítima. Os guardas-civis, antes de ingressarem nesse grupamento, passaram por treinamentos específicos, capacitando exclusivamente para o trabalho.

De acordo com a comandante da Guarda Civil, Lucineide Maciel, a atuação da Patrulha também consiste em entrevistas com essas mulheres, com a finalidade de encaminhá-las a serviços de apoio, como o Centro de Referência e Saúde da Mulher Vítima de Violência, a Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) e informando o Poder Judiciário no caso de o agressor descumprir a medida protetiva. Nesses locais, a vítima poderá contar com uma equipe multidisciplinar de profissionais de psicologia, assistência social e advocacia para oferecer suporte no sentido de auxiliá-la a sair do ciclo de violência em que está inserida.

Por meio de chamamento público, realizado pela Prefeitura, as vítimas contam também com o Centro de Integração da Mulher (CIM) – Casa Abrigo Valquíria Rocha, no município de Sorocaba, que acolhe essas mulheres.

Esses números apontam que a ação da Patrulha Maria da Penha tem auxiliado as mulheres piracicabanas vítimas da violência. Desde a implantação, dos trabalhos com as vítimas, as entrevistas mostram que agora elas se sentem mais seguras para denunciar o agressor, podendo contar com o apoio não só da Patrulha, mas também da rede de atendimento no município. Com toda certeza, a Patrulha Maria da Penha é uma ferramenta importantíssima para mudar as estatísticas de violência contra a mulher em Piracicaba”, ressalta a comandante Lucineide.

SERVIÇO – Denúncias de violência contra a mulher podem ser feitas pelos seguintes canais: Guarda Civil (153), plantão 24 horas, Central de Atendimento à Mulher em situação de Violência (180) e Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), na rua Alferes José Caetano, 1.018, telefone 3433-5878.

Foto divulgação PMP

(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
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