23 de abril de 2024

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Paraná é o primeiro estado da Região Sul a iniciar testes da vacina contra coronavírus

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Hospital das Clínicas da Universidade Federal do Paraná começa a aplicar doses da CoronaVac nesta sexta-feira (07); 852 voluntários estão entre os 9 mil participantes da fase final da pesquisa

 

O Hospital das Clínicas da Universidade Federal do Paraná inicia nesta sexta-feira (07) os testes da nova vacina contra o coronavírus. A instituição é a primeira da Região Sul a aplicar as doses da vacina em voluntários para terceira fase de ensaios clínicos do imunizante que é desenvolvido pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac Life Science.

 

Esta é a fase final de pesquisa clínica que envolverá cerca de 9 mil profissionais da saúde no Brasil como voluntários, sendo que 852 receberão o potencial imunizante e serão acompanhados no centro de pesquisa de Curitiba (PR).

 

Ainda nesta semana, outros dois centros estão iniciando os testes. Hoje (07), além do Hospital das Clínicas da Universidade Federal do Paraná, eles começam também no Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (SP), e amanhã (08), no Hospital São Lucas da PUC do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre.

 

Ao todo, são 12 centros selecionados no país, sendo que sete já estão em operação. O Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP foi o primeiro a aplicar a CoronaVac, no dia 21 de julho. Entre os dias 30 e 31 de julho, os testes começaram no Instituto de Infectologia Emílio Ribas, na capital paulista, na Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP-USP), Universidade Municipal de São Caetano do Sul (SP) e no Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Fármacos da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais). Na última quarta-feira (05), foi a vez da Universidade de Brasília (UnB) e ontem (06) do Hospital de Clínicas da Unicamp, em Campinas (SP).

 

A Sinovac forneceu ao Butantan as doses da vacina para a realização dos testes clínicos de fase III em voluntários no Brasil, com o objetivo de demonstrar sua eficácia e segurança. As fases I e II de ensaios clínicos foram realizadas com cerca de 700 voluntários na China com bons resultados preliminares. Antes, o modelo experimental aplicado em macacos apresentou resultados expressivos em termos de resposta imune contra o coronavírus.

Assim que forem comprovadas a eficácia e a segurança nesta última fase de estudos clínicos e a vacina seguir para registro da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a Sinovac e o Butantan vão firmar acordo de transferência de tecnologia para produção em escala e fornecimento gratuito pelo SUS.

 

Abaixo, a relação dos 12 centros de estudo que vão participar da fase final de pesquisa da vacina contra o coronavírus:

Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP
Instituto de Infectologia Emílio Ribas
Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP de Ribeirão Preto

Universidade Municipal de São Caetano do Sul
Universidade Federal de Minas Gerais

Hospital Israelita Albert Einstein
Hospital das Clínicas da Unicamp
Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto
Universidade de Brasília
Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas de Fiocruz (RJ)
Hospital São Lucas da PUC do Rio Grande do Sul
Hospital das Clínicas da Universidade Federal do Paraná

(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
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