Na manhã desta sexta-feira (11), o Portal SB24Horas esteve em frente à garagem da empresa concessionária do transporte público municipal para apurar os motivos da paralisação que afetou 28 linhas de ônibus em Santa Bárbara d’Oeste. Segundo informações fornecidas por Claudemir Alves da Cruz, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Americana e Região, apenas os veículos destinados à saúde, transporte escolar e Apae (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) deixaram a garagem.
De acordo com Claudemir, desde a quinta-feira da última semana, o sindicato tem buscado contato com o prefeito Rafael Piovezan (PL) para negociar uma solução, mas ainda não houve retorno por parte do chefe do Executivo municipal.
Em nota oficial, a Prefeitura de Santa Bárbara d’Oeste esclareceu que está em dia com todos os repasses e obrigações contratuais junto à empresa concessionária. Segundo a Administração, a paralisação é resultado de questões internas entre a empresa e seus colaboradores, envolvendo atrasos no pagamento de salários.
A Prefeitura também destacou que não foi comunicada previamente sobre a paralisação e reforçou que não houve descumprimento de nenhuma responsabilidade que justificasse a medida, que prejudica diretamente os usuários do transporte coletivo.
“Estamos verificando se a legislação vigente, que trata o transporte coletivo como serviço essencial com a obrigatoriedade de 30% da frota em operação, está sendo cumprida”, afirmou o comunicado.
A Administração Municipal também ressaltou que, desde o início do ano, tem mantido um canal de diálogo com a empresa concessionária e representantes do setor, realizando reuniões com transparência e apresentação de estudos técnicos. Recentemente, a Prefeitura foi surpreendida por uma proposta de reajuste tarifário superior a R$ 10, considerada incompatível com a realidade econômica da população e os estudos técnicos contratados pelo Município.
Enquanto isso, os munícipes enfrentam dificuldades devido à suspensão de diversas linhas, com impacto significativo na rotina de trabalhadores e estudantes que dependem do transporte público. Às 14h25, a cidade segue sem previsão para a normalização do serviço, reforçando a necessidade de um consenso urgente entre os envolvidos para restabelecer o serviço e minimizar os prejuízos para a população.
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