20 de abril de 2024

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Mitos e Verdades da Carne Suína

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Em termos de qualidade, nutrição e segurança, a carne suína hoje pode ser comparada à bovina. Consumo deve aumentar neste ano, segundo associação.

A carne suína tem ganhado mais espaço no cardápio dos brasileiros e a tendência é que esse movimento se acentue, seja pelo fato de ser uma carne mais acessível ou pela redescoberta da versatilidade deste item. Segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), o consumo doméstico de carne suína per capita deve apresentar alta de até 5% este ano. Apesar disso, a carne suína ainda enfrenta o desafio de superar a má reputação do passado.  

“Muitas pessoas ainda associam a carne suína àquela imagem antiga da roça, quando não havia tanto cuidado sanitário, mas hoje a situação é bem diferente”, comenta Milene Cristina Grande Bailo, nutricionista da Frigol, um dos principais frigoríficos brasileiros. “Existe um acompanhamento sanitário rigoroso, cuidado na seleção das raças e melhoramento na ração que comem”, completa. Ou seja, existe muita tecnologia e controle que fazem com que a carne suína possa ser comparada à bovina em termos de qualidade, segurança e nutrição. 

Conheça os principais os mitos e verdades da carne suína, segundo a nutricionista

A carne suína é mais gordurosa – Isso é um mito. A carne suína tem quase tanta gordura quanto a bovina. Por exemplo, se pegarmos 100g de uma paleta suína, ela terá 6,3% de gordura. Se compararmos com o patinho, que é um corte considerado magro da carne bovina, ele possui 7,3% de gordura nas mesmas 100g. Ou seja, tem ainda mais gordura. 

Cuidado no preparo – O que acontece é que a carne bovina possui mais gordura entre as fibras, enquanto na suína a gordura fica na parte mais exterior, sendo até mais fácil para retirá-la. Mas isso faz com que o preparo da carne suína exija um pouco mais de atenção para não ficar muito seca, não deixar cozinhar ou fritar muito, sem também ficar mal passada. 

As recomendações da Anvisa para o consumo da carne suína incluem consumi-la apenas depois de cozida, frita ou assada completamente, manter a carne refrigerada ou congelada até o momento do preparo, separá-la de outros alimentos e não lavar o produto cru antes do manuseio.  

Quem pode comer – Esse é outro mito que remete aos tempos antigos quando muitas doenças eram transmitidas pela falta de cuidado sanitário na criação dos animais. Hoje, comprando o produto de um bom fornecedor, o risco de contaminação é praticamente nulo. Qualquer pessoa pode consumir, de qualquer faixa etária e condição. É uma carne nutritiva e uma ótima fonte de proteína.  

 Carne branca ou carne vermelha – Muita gente chega a considerar a carne suína como uma carne branca, por ser mais clarinha, mas é vermelha. A quantidade de gordura da carne suína é mais próxima à da bovina e superior a do peixe e do frango, por exemplo. 

Versatilidade – Há inúmeras formas de preparação da carne suína e, diferente da carne bovina, por exemplo, vai bem com praticamente todos os tipos de tempero – desde o chimichurri, até o alho e o alecrim. É possível deixá-la bem saborosa e ousar bastante. 

 

Sobre a Frigol  

A Frigol SA é um dos principais frigoríficos brasileiros e um dos líderes em produção de carne bovina e suína na América do Sul. Fundada em 1992 pela família Gonzaga Oliveira, que atua no ramo de carnes desde 1970, a Frigol está estrategicamente localizada nos estados de São Paulo e Pará. A empresa possui hoje importante participação no mercado nacional e internacional, com presença em mais de 60 países espalhados pela América do Sul, Europa, Oriente Médio, Ásia e África.  A Frigol foi destaque na lista “As 100 maiores empresas do agronegócio brasileiro em 2020”, segundo revista FORBES. Saiba Mais: https://frigol.com.br/pt/   

(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
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