28 de março de 2024

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Limeira: Instinto policial impede sequestro de menina de dez meses

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O instinto do GCM, Reginaldo Gomes Pinto, 46, foi decisivo para que a filha de dez meses de Alexandre e Pâmela Martins voltasse para casa, após ser sequestrada por um homem na madrugada de domingo, por volta das 1h30, no Jardim Nossa Senhora do Amparo. O GM desconfiou da circulação do acusado pela rua Tancredo de Luna e ficou o tempo todo vigiando por cima do muro da sede da Guarda, que fica na mesma rua. Ao constatar que ele havia pegado um bebê, o policial surpreendeu o suspeito, que abandonou a criança para poder fugir.

 

O suspeito aproveitou a chegada do auxiliar de viagem Alexandre Vieira Martins, 30, no início da madrugada de domingo para agir. O dono da casa tomou banho, comeu e foi dormir deixando a porta de sua casa destrancada por causa do calor. “Eu pensei que não tinha problema porque a Guarda é aqui em frente. Fiquei tranquilo. Faz uma semana que a gente mudou aqui”, disse Martins.

 

Um homem, ainda sem idade confirmada, aproveitou o portão sem cadeado para entrar na casa e, antes de pegar o bebê, saiu da residência e observou se havia alguém na rua. O que não esperava era que o GCM Reginaldo estivesse em cima de uma cadeira, atrás do muro do posto da GCM, desde a primeira vez que ele passou pela rua.

 

“Eu achei estranho porque ele subiu com uma sacola e a deixou perto de um caminhão, voltou e ficou olhando pelo portão da casa. Eu fiquei de olho porque não sabia se era o morador e sentia que tinha algo errado e achei melhor ficar observando”, diz o GCM.

 

O suspeito saiu uma vez da casa e andou pela rua, observou os dois lados e olhou para o prédio da Guarda, mas não conseguiu ver o policial, depois voltou para pegar a criança. Ao ouvir o choro do bebê, o GCM teve a confirmação de que não poderia ser o pai e interceptou o homem atrás de um caminhão, que estava estacionado no local. O suspeito se assustou e deixou a criança no chão para fugir.

 

“Eu tive que correr atrás dele para pegar as características da roupa e voltei para ver a criança, mas o pai já estava com ela. Daí, acionei a viatura para fazer as buscas”, informou o guarda.

 

O pai da criança explicou que estava dormindo, após um dia de trabalho, quando foi acordado por um grito de sua mulher, que dizia que tinham levado sua filha. “Ele entrou no quarto que a gente dormia para pegar minha filha. Estamos muito assustados e minha mulher está traumatizada e não quer falar com ninguém. Nós esperamos mais de dez anos para ter nossa filha”, afirmou Martins.

 

Assim como o GCM, o instituto materno de Isabela, mãe do bebê, também entrou em ação. Ela estava dormindo quando percebeu que alguém tinha levado sua filha e deu o alerta ao marido, que saiu correndo atrás do acusado e teve tempo de vê-lo sair pelo portão da frente da casa.

 

“Eu sai correndo, mas não tinha mais ninguém na rua e foi uma sensação horrível de impotência. O essencial para eu ter minha filha de volta foi mesmo Reginaldo”, declarou o pai da criança.

 

Investigação

Detido no domingo, o acusado deu poucas informações sobre sua identidade e permanece preso para investigação da Polícia Civil. O pai da criança disse que o homem já tinha sido visto em um comércio da família e passando em frente a casa.

 

(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
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