8 de maio de 2024

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Janeiro branco: como reduzir os impactos da tecnologia na saúde mental

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Coordenador do curso de psicologia afirma que o problema não está no que as tecnologias oferecem, mas sim em como as utilizamos

 

Cerca de 450 milhões de pessoas no mundo sofrem algum transtorno mental e, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), uma em cada quatro pessoas será afetada durante a vida. Para conscientizar a população e promover a compreensão diante desses dados alarmantes surgiu o Janeiro Branco, uma campanha que estimula o cuidado com a saúde mental e ressalta a importância da prevenção desse mal que afeta o psicológico e o emocional. Segundo o coordenador José Anizio Marim, do curso de Psicologia do UniMetrocamp | Wyden, o excesso de informações (“infotoxicação”) combinado às diferentes tecnologias contribuem para o surgimento de casos de depressão, ansiedade e estresse, que levam as pessoas a buscarem refúgio nas redes sociais.

 

“O problema não está no que as tecnologias oferecem, mas sim em como as utilizamos. O individualismo tem modificado a forma como nos relacionamos, podemos sim obter likes como reforçadores sociais ao nosso ego, mas além dos likes também podemos estabelecer conexões com coletivos que podem produzir algo bom juntos. A tecnologia da informação não é o mal-estar da civilização, é a forma como a utilizamos que desencadeia isso”, afirma o coordenador.

 

Para Marim, os cuidados com a saúde mental devem ser diários, e a psicoterapia é uma ferramenta fundamental para auxiliar nesse processo. “Além dos serviços particulares em saúde mental, há também, apesar de poucos, serviços públicos e de instituições não governamentais que podem oferecer esse suporte”, indica. Somados à psicoterapia, outros recursos para cuidar de si podem ser alternativas saudáveis, como buscar atividades relacionadas aos cuidados pessoais, a prática de atividades físicas, além de estabelecer relacionamentos e redes de apoio afetivo e emocionais sólidas.

 

Vivemos um momento em que recebemos tantas informações que as notícias são facilmente substituídas e esquecidas. Mas, segundo Marim, o real problema está na forma como lidamos com isso. “Estamos deixando de lado a sabedoria para ler, analisar e ponderar tanta informação. Acabamos nos apropriando de verdades provisórias sem ter um senso crítico. Nosso mal está em não ponderar a imediaticidade das coisas”.

 

Sobre o Centro Universitário UniMetrocamp | Wyden

Integrante do grupo Adtalem Educacional do Brasil, o Centro Universitário UniMetrocamp | Wyden é referência em educação com qualidade e inovação desde 2002, oferecendo aos alunos educação de padrão internacional, por meio de um corpo docente especializado, infraestrutura de nível mundial – com 18 laboratórios de última geração, bibliotecas com acervo atualizado e salas de aula modernas – além de programas de suporte ao aluno (Care) e programas internacionais, como curso de inglês, intercâmbio para os EUA e palestras com professores estrangeiros. Com 14 anos de experiência em Campinas/SP, a instituição investe constantemente para formar cidadãos profissionais com experiência de aprendizado internacional, capazes de suprir as demandas do mercado de trabalho, bem como atingir seus objetivos educacionais e de carreira.

 

Cursos e estrutura

O Centro Universitário UniMetrocamp  | Wyden possui 40 cursos de graduação nas áreas de Arquitetura, Comunicação, Design, Direito, Engenharia, Gastronomia, Gestão e Negócios, Saúde, Tecnologia e Educação. Com mais de 14 mil m² de infraestrutura de padrão internacional, a faculdade possui 18 laboratórios com equipamentos de última geração, 110 salas de aula modernas e equipadas com ar condicionado e 1 auditório com capacidade para cerca de 250 pessoas.

(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
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