SB24HORAS

Notícias na hora certa!

Jacaré é encontrado na estação de tratamento de esgoto: Confira outros animais incomuns que frequentam o local

Imagens: Freepik | Montagem exclusiva

Compartilhe essa notícia!

Animais em estação de tratamento de esgoto. Você sabia que isso não é tão incomum assim? No geral, esses locais servem como habitats para uma variedade de espécies; confira alguns deles

 

A descoberta de um jacaré em uma estação de tratamento de esgoto certamente chama atenção, mas vai muito além de um caso isolado. Esses locais, surpreendentemente, são habitats não só de jacarés, mas de uma variedade surpreendente de animais.

Os relatos de jacarés em sistemas de esgoto são mais comuns em regiões onde esses animais já têm uma presença natural. No Brasil, os jacarés são encontrados com mais frequência em áreas de água doce, como rios, lagos e manguezais. 

Assim, regiões com ecossistemas aquáticos robustos, como o Pantanal, a Amazônia e áreas costeiras, são mais propensas a terem esses animais em seus esgotos, mas nada impede que eles apareçam em outras regiões do Brasil próximas a esses locais. 

Eles e outros animais são atraídos pela água e pela presença de resíduos, o que os leva a explorarem essas áreas. Entre os animais mais comuns, destacam-se:

Peixes:

São frequentes devido à presença de água e nutrientes. Alguns encontram nesses locais condições propícias para reprodução.

 

Sapos e Rãs:

Atraídos pela umidade, esses anfíbios podem habitar áreas próximas a estações de tratamento de esgoto, aproveitando os recursos disponíveis.

 

Crustáceos:

Certas espécies de caranguejos e camarões podem ser encontradas nas águas dessas estações, muitas vezes adaptando-se aos resíduos presentes.

 

Aves Aquáticas:

 Algumas aves, como garças e patos, são atraídas pela abundância de peixes e invertebrados aquáticos nas imediações.

 

Roedores:

Encontram-se nas estruturas das estações de tratamento pois é um local ideal para buscarem abrigo e comida. 

 

A presença desses animais pode ser explicada pela busca por alimento, abrigo ou condições ambientais favoráveis. Além disso, a temperatura constante e a oferta de recursos podem atrair essas espécies, formando ecossistemas singulares nas proximidades das estações de tratamento de esgoto. 

Vale ressaltar que ocorrências desse tipo podem ser resultado de fatores como a expansão urbana, alterações no habitat natural desses animais e até mesmo fenômenos climáticos, indicando a necessidade de preservação dos ecossistemas aquáticos. 

Portanto, é importante monitorar e adotar medidas preventivas, especialmente em áreas onde a convivência entre o ambiente urbano e a vida selvagem é mais próxima.

 

Quais são as medidas preventivas possíveis? 

 

Promover a conscientização entre os residentes sobre a presença de animais selvagens é crucial para prevenir a presença excessiva de animais em estações de tratamento de esgoto e minimizar possíveis impactos ambientais. Campanhas educacionais podem informar a população sobre o comportamento desses animais, riscos associados e medidas preventivas para evitar conflitos.

Implementar sistemas de monitoramento para rastrear a atividade dos animais e garantir a sinalização adequada em áreas propensas a encontros também é uma medida preventiva válida, pois alerta os moradores sobre a presença de animais e ajuda na prevenção de situações de risco.

Outra opção, é manter as áreas verdes ao redor das instalações de tratamento de esgoto de maneira adequada. Vegetação descontrolada pode servir como esconderijo para animais, enquanto uma manutenção adequada cria um ambiente menos atrativo.

Desenvolver protocolos de resposta de emergência para situações críticas, incluindo a evacuação segura de áreas habitadas em caso de ameaças iminentes. A comunicação eficaz com as autoridades locais e moradores é essencial nesses momentos.

Além disso, a formação de parcerias com especialistas, tanto em vida selvagem quanto em tratamentos de esgoto, como é o caso da colaboração com a Desentupidora em SP, fortalece a capacidade da comunidade em lidar de maneira integral com a presença da fauna e os desafios associados, promovendo uma convivência segura e sustentável.

Essas medidas, quando combinadas, contribuem para a sustentabilidade das estações de tratamento de esgoto, minimizando interferências nos ecossistemas locais e garantindo o funcionamento eficiente dessas infraestruturas.

Sendo possível alcançar uma convivência responsável e segura entre a comunidade urbana e a vida selvagem, promovendo o respeito mútuo e a preservação da biodiversidade local.

(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
Compartilhe essa notícia!