29 de março de 2024

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Guia completo sobre previdência complementar

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A previdência privada é uma excelente opção para aumentar os ganhos da sua aposentadoria no futuro. E já que muitos brasileiros estão pesquisando sobre o assunto, decidimos criar esse artigo. Aqui, vamos lhe mostrar como declarar previdência complementar, qual é o melhor plano para escolher e como aproveitar esse dinheiro no futuro.

Confiar apenas na previdência pública pode não ser um bom negócio. O sistema do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) está tão falho e falido, que existem mais de dois milhões de pedidos de aposentadoria em espera. A previdência privada é uma maneira de complementar sua renda e não sofrer tanto com as burocracias do estado.

O que é previdência privada?

A previdência privada é uma espécie de previdência complementar. Basicamente, você investe seu capital em uma aplicação financeira por anos e ao se aposentar você pode fazer o resgate e aumentar a sua renda. A previdência privada é complementar porque é recomendado também buscar a aposentadoria pública como uma fonte segura de renda.

Os planos de previdência privada são produtos financeiros. Obviamente, eles são voltados para objetivos de longo prazo, estes planos são boas opções para quem deseja aportar dinheiro mensalmente e colher seus rendimentos daqui a 20 ou 25 anos, por exemplo.

Com a Reforma da Previdência, ficará bem mais difícil se aposentar recebendo o salário integral, por isso a previdência complementar é bastante indicada para que você consiga manter o seu padrão de vida após a aposentadoria.

Quais são os tipos de previdência privada?

A previdência privada é dividida em dois tipos: os planos abertos e os planos fechados. Ambos contam incentivos tributários e desestimulam os resgates no curto prazo. Para entender melhor como cada um funciona, veja os tópicos abaixo:

Planos fechados

Os planos fechados também são conhecidos como fundos de pensão. Eles levam esse nome porque não são todos os contribuintes que podem ter acesso a eles. Um plano fechado só é acessível aos funcionários vinculados a uma empresa ou a alguma associação.

A maior vantagem destes planos é que como eles não possuem fins lucrativos, eles costumam ser mais baratos, cobrando valores simbólicos de taxas de administração.

Quem trabalha em empresas que possuam fundo de pensão próprio podem adquirir esse plano e aproveitar estas vantagens. E quem trabalha em setores que possuam associações ou sindicatos que possuam um fundo também pode optar por esse tipo de previdência privada.

Planos abertos

Os planos abertos são oferecidos por instituições financeiras. Sendo mantido por bancos, seguradoras ou corretoras de valores, diferente dos planos fechados, eles possuem alguns custos. Geralmente, as instituições cobram taxas de administração e taxa de carregamento para aportes e para o resgate ou para a portabilidade do investimento.

Todas as contribuições realizadas ao longo do tempo são recebidas pela instituição detentora do plano e reinvestidos em fundos, funcionando como uma espécie de título, onde uma pessoa empresa dinheiro a uma instituição financeira e recebe o valor na data de resgate acrescido de sua rentabilidade.

Existem dois de planos abertos de previdência privada, são eles: o Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL) e o Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL). Saiba mais sobre ambos abaixo:

PGBL

O PGBL é indicado para pessoas que fazem a declaração completa do imposto de renda e já contribuem com a previdência social ou outro fundo de previdência pública. Quem opta por esse plano, poderá abater até 12% da sua renda bruta tributável anual.

Para ter uma ideia, quem ganha R$ 1000 por ano pode ter um desconto no IR de R$ 12 mil. Para aproveitar esse benefício e poder escolher esse plano, você precisa obrigatoriamente estar contribuindo regularmente para o INSS.

VGBL

O VGBL é indicado para pessoas que fazem a declaração simplificada do imposto de renda e que não contribuem para o INSS. Diferente do PGBL, ao optar pelo PGBL você não desconto no IR, mas poderá aproveitar outras vantagens.

Nesse tipo de plano aberto apenas a rentabilidade é tributada. Em outras palavras se você realizou um aporte de R$ 10 mil durante um ano e o valor rendeu R$ 300, a incidência de IR será apenas sobre o rendimento, ou seja, sobre os R$ 300.

Como declarar a previdência privada?

Além de saber o tipo de plano aberto que você possui, você também precisa entender se o seu regime de tributação é regressivo ou progressivo. No regime regressivo, as alíquotas diminuem com o passar dos anos. Já no plano progressivo, acontece o inverso.

Os aportes em um plano de PGBL devem ser informados na ficha “Pagamentos Efetuados” com o código 36. Você pode colocar os valores já com a dedução de 12% de sua renda tributável.

Já as contribuições feitas para um plano VGBL devem ser informadas na ficha “Bens e Direitos” com o código 97. Você deve colocar o valor total investido no plano até o último dia do ano anterior e informar os dados da instituição financeira responsável pela aplicação.

(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
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