A importância de todos os cuidados para evitar o contágio fica evidente.
O novo coronavírus exigiu que várias mudanças fossem adotadas na rotina, a começar pela quarentena e, agora, lentamente as atividades vão retornando. No entanto, não há como voltar a como estávamos antes. Os cuidados e a prevenção da doença ainda são essenciais para a sua saúde.
Quando a pandemia foi declarada, o contágio acontecia, principalmente ao chegar perto de alguém que estivesse com vírus, apresentando os sintomas ou não. Com o tempo, foi descoberto que a contaminação pode acontecer de outra forma, com as partículas do vírus que permanecem no ar ou nos objetos.
Processo de contaminação
Uma simulação feita por cientistas finlandeses mostrou como o vírus poderia se espalhar rapidamente em um supermercado. Mesmo adotando a medida de manter-se, ao menos, dois metros de distância enquanto estiver fora de casa, o ensaio mostra que haveria, sim, a chance de contágio.
Ali, foi mostrado um caso em que uma pessoa espirra ou tosse em outro corredor do supermercado, principalmente se não houvesse o uso da máscara e a pessoa não protegesse a boca ou o nariz com a manga da camiseta.
Neste caso, partículas de secreção, também chamadas de aerossóis, seriam lançadas no ar, formando uma grande nuvem invisível, que se espalha até para os corredores próximos.
Durante a simulação, percebe-se que, até que elas se dissipem completamente, levaria, no mínimo, seis minutos. Então, se a pessoa estivesse com o vírus, poderia contagiar outra que está no corredor ao lado.
Assim, é explicado porque é tão importante o uso da máscara, já que as partículas de secreção podem ser expelidas durante a fala. Sem contar que, mesmo estando em outro corredor, se não tocar na máscara ou nos olhos, sem antes limpar as mãos, as chances de contágio reduzem.
A Organização Mundial de saúde (OMS) sustenta a afirmação de que as chances de contágio são mais altas quando há proximidade entre as pessoas. No entanto, outros grupos de cientistas também comprovaram a permanência das partículas no ar em ambientes fechados e mal ventilados.
Partículas do vírus
Na simulação, é possível perceber que as partículas do vírus podem estar no ar e nos objetos próximos da pessoa que tossiu ou espirrou. Considerando a ideia de um supermercado, todos os produtos daquele corredor e dos dois mais próximos estariam contaminados.
Foi exatamente por isso que supermercados e mercearias tiveram que adotar novas formas de apresentar seus produtos, especialmente, pães, doces e perecíveis. Agora, não é permitido que estejam expostos sem uma proteção de vidro, por exemplo.
Além disso, o uso obrigatório da máscara evitaria que outras pessoas se contagiassem, e a limpeza da embalagem dos produtos resolveria o problema das partículas.
A recomendação de reduzir o número de presentes no mesmo ambiente e tentar manter janelas abertas também ajuda a dminuir as chances de o vírus permanecer por muito tempo no ar ou nas superfícies.
Prevenção é o melhor remédio
Até o momento, ainda não foi criada uma vacina eficaz contra a COVID-19. Vários países seguem tentando, mas todas estão em fases de testes. Isso significa que a prevenção ainda é o melhor remédio contra a doença.
Com isso, usar a máscara sempre que sair de casa, manter a distância de, ao menos, dois metros de outras pessoas, não fazer aglomerações, higienizar as mãos e os objetos já ajuda a evitar o contágio.
Quando sair, leve sempre um álcool em gel com você, especialmente se não puder parar para lavar as mãos. Evite comprar alimentos e consumi-los no local. Prefira levá-los para casa.
Além disso, carregue lenços descartáveis na bolsa. Se precisar tossir, espirrar ou assoar o nariz, afaste-se de outras pessoas e cubra esta parte do rosto com o lenço, assim que tirar a máscara. Em seguida, descarteo lenço usado na lixeira.