1 de junho de 2024

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Dica de adestrador: os truques mais eficientes ao usar coleiras

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Usar a coleira em atividades cotidianas é a melhor forma de fazer o pet se acostumar com o objeto.

 

Se você tem um cachorro em casa, sabe que não pode pronunciar a palavra “vamos passear” sem ouvir muitos latidos. Parece engraçado, mas se houvesse uma especialização em psicologia animal, os profissionais diriam que é o momento em que o pet fica mais feliz, justamente porque no passeio ele pode socializar e conhecer o mundo que o circunda.

 

Embora as caminhadas ao ar livre sejam motivo de muita diversão para os cães, nem sempre eles gostam de ficar presos a coleiras. Para não causar muito desconforto ao pet, muitos tutores acabam soltando-o da guia, o que não é recomendado pelos médicos-veterinários.

 

Optar por uma coleira que só segura o pescoço, ou por uma que prende o corpo todo? Escolher uma coleira não é tão simples assim e vai muito além da questão estética.

Importância da coleira

Muitos veterinários, e até mesmo adestradores de cães, lembram que passear com o pet sem uma coleira ou guia é um risco alto que pode custar a vida do bichinho. Por mais que os pets sejam obedientes e estejam acostumados com os passeios sem os objetos de proteção, os cães podem se assustar com barulhos do trânsito e acabar provocando acidentes.

 

Muitas vezes, os animais se tornam as principais vítimas e, dependendo da gravidade, o acidente pode ser fatal. Por isso, é de extrema importância que o tutor só leve seu bicho para passear com uma coleira e uma guia.

Coleira é proteção, não violência

Os cães têm personalidades diferentes e, como se sabe, há aqueles que são mais brincalhões e mais apressados em conhecer a rua e seus cheiros. O que o tutor não pode esquecer é que a coleira é um objeto de proteção, e jamais deve ser usada para violentar o bicho.

 

Assim, na hora de escolher uma coleira, o dono deve pensar, antes de tudo, no conforto e na segurança do pet. Modelos mais recentes, como os de peitoral, oferecem cuidado e segurança ao cão e podem ser mais efetivos do que modelos mais convencionais.

Truque para usar a coleira

Como se sabe, a coleira é apenas um dos objetos utilizados para o passeio com os cães. Além dela, há também a guia, a corda que permite ao tutor puxar o cão para a direção que ele quer.

 

Nem sempre o cão aceita bem a coleira, por isso, é importante seguir alguns passos para tentar acostumá-lo ao objeto.

Coleira como adereço frequente

Se for uma coleira plana, aquela que se coloca ao redor do pescoço do cão, é interesse que o tutor, rotineiramente, deixe o pet com o objeto. Ou seja, mesmo em casa e nas atividades cotidianas é interessante deixar o bichinho com a coleira para que ele não a estranhe.

 

No caso de a coleira se prender ao pescoço, é de extrema importância verificar se ela está frouxa e se o animal não está desconfortável. Se o pet apresentar algum sinal de estresse, por precaução, é melhor retirá-la. Nessa situação, o tutor pode colocar a coleira minutos antes do passeio e retirá-la algumas horas depois, por exemplo.

Atenção a traumas dos pets

Cães resgatados da rua ou de abrigos onde havia maus tratos podem ter uma relação mais conflituosa com a coleira. Se eles ficam com medo, com a respiração acelerada ou mostram nítido incômodo com o objeto, é necessário que o tutor perceba e não force o uso do equipamento.

 

Nesse caso, é possível tentar escolher um outro modelo de coleira, que não prenda áreas sensíveis do pet. Por exemplo, se o cão se estressa com a coleira plana, é melhor optar por uma do tipo peitoral.

 

Além disso, é de extrema importância mostrar ao pet que aquele não é um objeto para violentá-lo. Para isso, o tutor pode associar a coleira com a hora dos petiscos e com o passeio em si.

Cuidados na hora da escolha

Escolher uma coleira parece muito simples, mas por vezes, o modelo escolhido pelo tutor não é o melhor para o pet. Por isso, é de extrema importância que o dono preste bastante atenção à adaptabilidade do cão ao objeto.

 

Diante de qualquer sinal de estresse, como latidos frequentes, irritabilidade e respiração ofegante, o tutor deve verificar se a coleira está machucando alguma área mais sensível do pet.

 

(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
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