25 de abril de 2024

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Doenças de coração em cachorros

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Veja a seguir algumas doenças cardíacas comuns em cachorros e possíveis sintomas para te ajudar a identificá-los

 

Assim como ocorre com humanos, outras espécies de animais também desenvolvem problemas físicos. É verdade que pode haver diferenças entre animais silvestres e domesticados, mas todos também estão suscetíveis a adoecimentos.

 

No caso dos cachorros, um dos problemas que os aproximam dos humanos são as doenças de coração, denominadas cardiopatias. As cardiopatias caninas são alterações no órgão que podem dificultar seu funcionamento, gerando complicações para a saúde do pet.

 

A frequência dessas doenças podem variar de acordo com a raça, a idade e o estilo de vida do cão. Quando isso acontece, muitas vezes é preciso levar o seu bichinho para um veterinário 24 horas, já que ataques cardíacos podem ser graves. Confira algumas delas a seguir.

Doença valvar degenerativa

Essa doença cardíaca é mais comum em cães de pequeno porte. Esse problema se caracteriza por uma degeneração nas valvas cardíacas (ou válvulas). Essas estruturas são responsáveis por regular a circulação sanguínea dentro do próprio coração.

 

Nesse quadro clínico, a valva vai se tornando cada vez mais espessa ao longo do tempo, degenerando-se, e começa a apresentar falhas de fechamento. Isso leva a problemas com a circulação sanguínea, o que tem efeitos prejudiciais para o funcionamento do organismo como um todo.

Cardiomiopatia dilatada

Esse problema cardíaco é mais comum em cães de porte grande e envolve a degeneração do próprio músculo do coração, que se torna mais fraco e não consegue realizar as atividades cotidianas do mesmo modo. Algumas das raças em que esse quadro clínico é mais comum são: Old English Sheepdog, Doberman, Irish Wolfhound, Afghan Hound, Boxer, Dog alemão e São Bernardo.

 

Na cardiomiopatia dilatada, o coração dilata e tem diminuição da sua capacidade de contrair e de enviar sangue para todo o corpo do animal com eficiência. Isso torna o animal mais fraco e indisposto do que o comum. Por isso, é mais fácil que ele fique muito cansado com atividades antes corriqueiras (como sair para passear ou brincar em uma área livre).

Cardiopatias congênitas

Essas doenças são mais comuns em filhotes (não só de cachorros, mas de outros animais também). O quadro clínico é caracterizado por malformações do coração e dos grandes vasos adjacentes.

 

Doenças cardíacas congênitas podem provocar desvios de sangue que deve ser enviado do lado direito para o esquerdo do coração, ou vice-versa, além de obstrução do fluxo sanguíneo no interior do coração, deformidades das valvas cardíacas e mau posicionamento do coração no tórax.

Fatores de risco

Assim como ocorre com humanos, existem fatores de risco para o surgimento de problemas cardíacos em cães. Um deles é a alimentação: uma dieta inadequada ou desregulada pode aumentar os riscos de problemas no coração.

 

Por isso, é importante sempre verificar com um profissional se o alimento que você tem dado para o seu cão está adequado e, se não estiver, qual é o melhor modo de fazer a transição.

 

Outro fator relevante a ser considerado é a predisposição genética. Algumas raças de diferentes portes apresentam maior inclinação a determinadas alterações cardíacas.

 

Um exemplo disso é o King Charles Spaniel, que apresenta predisposição ao desenvolvimento de doenças das valvas cardíacas e pode manifestar sintomas desde jovem, entre três e cinco anos. O sedentarismo e a idade também contribuem para o desenvolvimento de doenças do coração nos cães.

Sintomas

As doenças cardíacas podem levar um tempo até serem diagnosticadas. Por isso, é preciso estar atento a possíveis sintomas que podem indicar que algo não anda bem com o coração do seu cãozinho.

 

O primeiro deles é a intolerância a atividades físicas. Isso é ainda mais preocupante se o cão for filhote ou jovem — época da vida em que os cães gostam muito de sair para correr, passear, etc. Em alguns casos com cardiopatias mais intensas, o cachorro pode até desmaiar.

 

Já em animais idosos, a identificação pode ser mais difícil, já que é comum ao animal nessa época reduzir as atividades físicas ou desenvolver outros problemas, como os ortopédicos.

 

Outros sintomas são emagrecimento excessivo ou rápido, tosses intensas e prolongadas e mucosas e língua com coloração roxa (principalmente durante algum exercício físico).

(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
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