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Dicas de como fazer um plano de negócio eficiente

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Quando uma pessoa decide empreender pela primeira vez na vida, ela pode acabar se deparando com alguns obstáculos bastante desafiadores. Um dos principais pode ser a criação de um plano de negócio eficiente, que cumpra seu papel.

Na verdade, o plano de negócio serve justamente para desafogar um pouco o empreendedor, estabelecendo um norte mais claro e mais fácil de ser colocado em prática, de modo que cada coisa seja feita no seu devido tempo e do jeito certo.

Se você contratasse uma assessoria contábil para abertura de empresa, logo perceberia a facilidade e eficácia que um consultor tem para lidar com os desafios mais burocráticos de uma empresa, graças ao segredo de aplicar métodos e processos.

Ao mesmo tempo, a falta de método e de orientação pode levar ao pior. Segundo pesquisas do próprio IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), mais de 700 mil empresas fecham as portas todos os anos, por falirem o negócio.

Em termos percentuais, apenas 20% das empresas abertas resistem ao primeiro ano, ao passo que desses 20% apenas metade vai superar os primeiros cincos anos de existência. Esses números são alarmantes, não é mesmo?

Por isso decidimos escrever este artigo, para demonstrar como fazer um plano de negócios eficiente pode fazer a diferença na hora de tornar sua empresa mais sólida e mais sustentável, de modo que ela possa ter sucesso no curto, médio e longo prazo.

Claro que cada negócio tem seus desafios próprios, que podem ser bastante diferentes. Por exemplo, dependendo do setor em que atua, determinado CNPJ pode precisar contratar o serviço de projetos de educação ambiental em empresas.

Isso pode servir até como prestação de contas para o governo e para as autoridades fiscais. Seja como for, independentemente dos desafios mais específicos que cada segmento ou nicho de mercado enfrente, há problemas que são universais.

É justamente contra eles que podemos nos fortalecer com um plano de negócios bem-feito, que leve em conta as especificidades da empresa, mas sobretudo aqueles pilares que são fundamentais em qualquer caso.

O mais bacana é que esse documento ou metodologia de trabalho evoluiu tanto que hoje ele realmente pode atender a qualquer setor. Então, seja ao lidar com uma loja de roupas ou um escritório de auditoria independente, as regras básicas serão as mesmas.

Portanto, se você quer entender como exatamente isso é possível e já ir montando o seu próprio plano de negócios, basta seguir adiante na leitura.

O que é e por que fazer?

Também conhecido como Business Plan (termo em inglês), o Plano de Negócio nada mais é do que um documento que pode funcionar como um manual ou guia de consulta.

Trata-se do documento que funda os princípios da marca, podendo ser desenvolvido pelos fundadores e sócios ainda antes de dar o primeiro passo prático, ou seja, antes de alugar qualquer espaço ou comprar qualquer máquina.

Às vezes alguns amigos de faculdade têm uma ideia brilhante para desenvolver um software de gestão empresarial revolucionário, então podem começar tudo pelo plano de negócios.

Mas também é possível fazê-lo como modo de resgatar um negócio que começou sem esse documento e agora está precisando de ajustes. Aí é que entra o motivo pelo qual ele precisa ser feito: para dar um norte, seja na criação ou recuperação de uma empresa.

Para tanto, é preciso seguir um formato que já é tradicional tanto no Brasil quanto em vários outros países que prezam por uma cultura organizacional sustentável. Seus tópicos são:

  • Sumário Executivo;
  • Análise de Mercado;
  • Segmentação de Clientes;
  • Análise da Concorrência;
  • Plano de Marketing;
  • Plano Operacional;
  • Plano Financeiro.

Com isso já é possível ver como ele pode ser detalhista, embora não seja difícil de ser elaborado. Afinal, se um empreendedor vai atuar na área de credito empresarial, certamente ele já tem as respostas para vários desses tópicos.

Nesse sentido, o que o Plano de Negócio faz é aprofundar alguns conhecimentos que todo empresário tem ou precisa ter, além de torná-los mais claros e mais fáceis de serem seguidos, executados e consultados sempre que preciso.

Análise de Mercado: os clientes

O sumário deve conter um pouco dos famosos pilares de Missão, Visão e Valores da empresa, aí na sequência já vem um tópico bastante desafiador.

A análise de mercado, também conhecida como benchmarking, permite conhecer melhor duas frentes fundamentais: a dos clientes e a da concorrência, por isso se trata de uma sugestão fundamental para um plano de negócios eficiente.

Quanto aos clientes, você precisa identificar seu público-alvo e definir os perfis dele. Se vai trabalhar com empresas de engenharia civil em SP, já sabe qual é o território de atuação, bem como o nível de formação dos clientes em potencial.

Trata-se de engenheiros que atuam em São Paulo. Mas é preciso ir além, perguntando-se quais são os hábitos deles, quais portais digitais eles mais frequentam, o que fazem nas horas vagas e daí em diante, assim você conseguirá impactá-los com certeza.

Análise de Mercado: concorrência

Outro pilar essencial é o da concorrência, afinal ninguém pode ir para uma guerra ignorando completamente qual é o lado oponente, não é mesmo?

Hoje temos a vantagem da internet, que pode ajudar e muito a fazer esse estudo de mercado. Antes era preciso contratar empresas de análise e contar com pesquisas, levantamentos e sensos do IBGE, mas hoje uma rede social já pode fazer isso.

Ali você verifica qual é o modus operandi da concorrência, com quais fornecedores ela tem parceria, quais são as estratégias de marketing aplicadas. 

Além, é claro, do mais importante: o tipo de solução que ela oferece, como as customiza, preços, prazos, etc.

Só de entender melhor com quais parceiros um concorrente trabalha, você já pode encontrar uma brecha para mudar sua linha de produção, com isso otimizando o processo, reduzindo os custos e se tornando mais competitivo.

Por dentro do Plano de Marketing

Só de falar sobre o sumário e a análise de mercado de um plano de negócios eficiente já deve ter ficado claro como esse documento e essa metodologia podem fazer a diferença.

De fato, um empresário se torna muito mais articulado e posicionado perante o mercado do que se estivesse simplesmente abrindo as portas para esperar os clientes virem sozinhos.

Falando nisso, o próximo passo é justamente o do Plano de Marketing, que pode ser um divisor de águas e a diferença entre uma marca prosperar ou fracassar.

Boa parte desse esforço tem a ver com os pilares de Missão, Visão e Valores, além de depender do tipo de público-alvo da empresa, pontos de que tratamos acima.

Mas aqui você precisa colocar a mão na massa, definir as primeiras campanhas e ações publicitárias, bem como o teto de orçamento, o planejamento geral e até os prazos para atingir as metas.

Também depende do setor, já que uma loja virtual de joias e um escritório de consultoria contábil empresarial podem ter uma linguagem e uma identidade bem diferentes, mas uma dica bacana e universal é dividir o orçamento em offline e online.

O percentual pode ser meio a meio, ou, por exemplo, 75% para um e 25% para o outro, dependendo do modelo de negócio.

O que certamente não pode acontecer é a internet ficar de lado, pois hoje os motores de busca e as mídias sociais são fundamentais no orçamento e no Plano de Negócios de qualquer empresa, então anunciar nelas vai ser importante.

Por que um Plano Operacional?

Grandes empresas também podem enfrentar dificuldades operacionais, então imaginemos as empresas menores, ou as mais novas, que acabaram de abrir.

O grande desafio é desenhar um processo muito bem amarrado, com começo, meio e fim, e fazer isso justamente no Plano de Negócios.

Afinal, depois que a máquina começar a girar (e surgirem prazos perante clientes, exigência de parceiros e boletos vencendo toda semana), vai ser difícil parar para fazer ajustes.

Um segredo aqui é contar com duas colunas básicas: maquinário e funcionários. Uma divisão bem elaborada entre as duas forças de trabalho já adianta e muito o serviço.

Dominando o Plano Financeiro

Uma divisão básica no plano financeiro é a de capital inicial e capital de giro. O primeiro é responsável por fazer todas as instalações devidas na largada.

Qual a infraestrutura necessária para desenvolver programa gestão comercial? Tudo isso entra no capital inicial. Já o capital de giro é responsável por criar um caixa para a empresa, capaz de sustentar cerca de seis meses caso ela não tenha lucros.

Uma última dica fundamental tem a ver com as dívidas, que são um assunto polêmico. Na verdade, elas não são um problema em si mesmo, desde que você tenha controle sobre a situação e saiba negociar bons prazos e bons juros desde o começo.

Com isso chegamos ao fim, deixando claro quais são as etapas para montar um Plano de Negócios infalível, que vai funcionar como documento de fundação da empresa. E também como norte para um crescimento no curto, médio e longo prazo.

 

Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.

(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
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