26 de maio de 2024

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Deputada Bebel critica proposta do governador de privatizar a Sabesp

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A parlamentar destaca que em 2022, a Sabesp apresentou uma receita líquida de R$ 3.121,3 bilhões, 35,4% superior ao ano de 2021.

 

A deputada piracicabana Professora Bebel (PT) é contra a proposta do governador do Estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas, de privatizar a Sabesp, conforme projeto de lei que está enviando à Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo. “Assim como seu mestre Bolsonaro, Tarcísio de Freitas faz um governo de destruição”, escreveu em suas redes sociais a deputada, que também é segunda presidenta da Apeoesp.

Bebel diz que o governador do Estado quer entregar a empresas privadas a Sabesp, uma das melhores e lucrativas empresas públicas, que presta um inestimável e essencial serviço à população da Capital, Grande São Paulo e outras cidades do estado de São Paulo, inclusive na região, como Charqueada e Águas de São Pedro. “A iniciativa visa somente garantir o lucro das empresas, pois já está demonstrado que os serviços devem piorar e os preços das tarifas vão aumentar”, critica, destacando que “como se fosse um sinal, na última segunda-feira, 16 de outubro, um trem da privatizada linha 9 (Diamante) da CPTM incendiou-se. Mais um desastre em linhas privatizadas da CPTM e Metro, que já se tornaram rotineiros. Tarcísio também anunciou a intenção de reduzir de 30% para 25% as verbas orçamentárias para a Educação. Não vamos permitir! Nosso mandato popular está engajado na luta contra as privatizações da Sabesp, Metrô e CPTM, assim como nos mobilizamos para impedir o corte nas verbas da educação”.

A Sabesp, conforme a deputada Professora Bebel, é um patrimônio de São Paulo, uma empresa lucrativa e que garante o abastecimento de água de qualidade para cerca de 30 milhões paulistanos e paulistanas diariamente e em mais de 300 municípios atingiu 100% do atendimento de água e tratamento de esgoto. “Para agradar seus parceiros do mercado financeiro, Tarcísio de Freitas vai na contramão de uma tendência mundial. Cidades como Atlanta e Indianápolis (EUA), Berlim (Alemanha), Buenos Aires (Argentina), Budapeste (Hungria), Joanesburgo (África do Sul), La Paz (Bolívia), e Paris (França), que após amargar com tarifas abusivas e péssimo serviço, estão reestatizando o saneamento”, diz.

A Sabesp é a maior empresa de saneamento das Américas e a terceira maior empresa no mundo, atendendo cerca de 30 milhões de pessoas, em pelo menos 375 municípios do estado de São Paulo.  “A empresa atua com uma das menores tarifas do país e pratica o sistema de subsídio cruzado em que a receita nas maiores cidades possibilita investimentos nos pequenos e médios municípios e nas comunidades isoladas ou de baixa renda. Ou seja, a Sabesp tem uma atuação fundamental para as populações mais vulneráveis”, ressalta.

Bebel também destaca que a Sabesp é uma empresa lucrativa. “Em 2022, a Sabesp apresentou uma receita líquida de R$ 3.121,3 bilhões, 35,4% superior ao ano de 2021. Quando olhamos para a receita operacional, a Sabesp acumulou R$ 22.055,80 bilhões, uma alta de 13,2% em relação ao ano de 2021. Esses indicadores mostram os motivos que determinam nossa luta em defesa de uma Sabesp pública. No Brasil, já comprovamos que a privatização do saneamento não é garantia de melhoria de qualidade dos serviços e de acessibilidade para a população, como demonstram os casos de Itu (SP), Manaus (AM), Ouro Preto (MG), o estado de Tocantins e as cidades fluminenses do Rio Claro, Rio das Ostras e Vassouras, recentemente privatizadas”, enfatiza a parlamentar.

 

Por Vanderlei Zampaulo – MTb-20.124

(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
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