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Curitiba: limite é aprovado de até 50% da capacidade de público para eventos, cinemas e teatros

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A prefeitura de Curitiba divulgou um novo decreto no começo de novembro aumentando o limite de pessoas permitido para a realização de eventos em diversos tipos de estabelecimentos para até 50% de toda a capacidade de público dos locais. A ação entrou em vigor no sábado, dia 7 de novembro, e acompanha um novo decreto estadual do Governo do Paraná, que também estabeleceu algumas regras para os eventos no estado.

Com essa novidade, a cidade de Curitiba prorrogou por mais duas semanas as restrições de bandeira amarela (nível 1 na avaliação de riscos) na pandemia da Covid-19. Com isso, os estabelecimentos de eventos e atividades de entretenimento poderão trabalhar com mais pessoas por vez, ajudando a recuperar o ritmo de atividade econômica na cidade. Anteriormente, esses espaços poderiam receber até 50 pessoas.

No entanto, os decretos citados estabeleceram algumas regras para que os estabelecimentos de entretenimento da cidade possam operar com 50% da capacidade total. Essas regras devem ser cumpridas e haverá fiscalização para verificar o cumprimento. O estabelecimento que falhar em cumpri-las terá de arcar com sanções administrativas, além de multas que variam de R$232,92 até R$8.336,08.

A primeira regra é que esses estabelecimentos deverão definir fluxos de entrada e saída do público diferenciados. Ou seja: as pessoas entrarão e sairão por lugares diferentes, para reduzir ao máximo a possibilidade de contaminação. Os estabelecimentos estão autorizados a oferecer música ao vivo, 7 dias por semana, mas não podem oferecer espaço para pista de dança aos clientes.

Em lugares fechados, como circos, cinemas, teatros e museus, não é permitido o consumo de comida e bebida na plateia. Ou seja: nada de pipoca e refrigerante ao ver um filme, por exemplo. Assim, as pessoas deverão usar a máscara o tempo todo durante a apresentação ou a visita pelo espaço.

Em relação a horários, cada tipo de serviço de entretenimento tem uma janela do dia para operar. Por exemplo, serviços de buffets e casas de festas podem trabalhar das 6h até às 23h. Já atividades comerciais de ruas não essenciais (como centros ou galerias comerciais), podem trabalhar das 10h às 20h. Shopping centers têm um horário um pouco maior: das 11 às 22h. Enquanto isso, restaurantes e lanchonetes (inclusive na modalidade self-service) só poderão trabalhar das 6h às 23h. Eles poderão oferecer música ao vivo, como mencionado, mas sem a possibilidade de pista de dança. Já restaurantes Rappi em Curitiba, que trabalham apenas com delivery, poderão oferecer serviços por mais tempo, já que não recebem os clientes em seu estabelecimento.

Quem também recebeu autorização para abrir foram os parques temáticos e infantis. Eles poderão operar de segunda a segunda, mas devem limitar a utilização de brinquedos ou equipamentos ao uso individual, para impedir a contaminação entre os clientes.

Já negócios como hotéis, resorts, hostels, pousadas, call centers e telemarketings só poderão operar com 50% da capacidade total até segunda ordem. O transporte coletivo, por sua vez, poderá operar com lotação máxima de 70% em cada veículo.

Tudo isso é para evitar que os números de casos de coronavírus em Curitiba aumentem muito. Atualmente, a cidade está na bandeira amarela, que é um grau de risco baixo, onde as pessoas devem estar alertas.  No entanto, o número de casos na cidade vem aumentando, assim como no Brasil inteiro, o que indica o surgimento de uma segunda onda da Covid-19. No momento, a cidade tem 6.849 casos ativos de Covid-19, com 82% da ocupação dos leitos de UTI para pacientes infectados. Considerando a taxa de contaminação, o número é muito arriscado e levanta preocupações.

A boa notícia é que a farmacêutica Pfizer anunciou o fim dos testes para a sua vacina contra o coronavírus com 95% de eficácia, um número muito maior do que o previsto inicialmente. A previsão é que 50 milhões de doses sejam produzidas ainda em 2020, com 1,3 bilhão de doses feitas em 2021.

(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
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