29 de março de 2024

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Como usar a gestão da emoção em ano de eleição?

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Viemos de uma realidade de duros golpes, que enfraqueceram nossa credibilidade enquanto nação. Será que estamos preparados para escolher nosso próximo governante? A gestão da emoção pode ser o caminho para que essa escolha seja mais consciente.

Como usar a gestão da emoção em um ano de eleição? Para Tarsia Gonzalez, gestora e palestrante, mais de 2 décadas de experiência em gestão de pessoas, essa talvez seja a única forma de efetivamente levantar a cabeça e voltar a acreditar em um futuro possível. Segundo ela, a gestão da emoção pode ser o caminho para que o voto seja mais consciente: “viemos de uma realidade de duros golpes, que enfraqueceram nossa credibilidade enquanto nação. Estamos todos com as emoções desequilibradas, escolhendo lados e desenvolvendo discussões acaloradas, que raramente nos dão algum direcionamento”, explica ela.

Prestes a lançar seu primeiro livro, que vai falar exatamente sobre a necessidade de novos líderes e de nos apaixonarmos novamente pelo Brasil, Tarsia segue sua reflexão: “mas, então, o que fazer? Nos últimos anos, alimentamos uma sociedade sem força para combater os duros golpes desferidos por uma política sem moral. Fomos comandados por herdeiros indolentes, que trataram as riquezas do nosso país como se fossem parte de seus brinquedos”. A gestora analisa: “os golpes constantes e os partidos com promessas de diferentes filosofias, sem ação efetiva, promoveram uma decepção generalizada. Estamos desacreditados do futuro”.

Para Tarsia, o assunto é ainda mais grave do que parece: “o choque de realidade que aconteceu no Brasil foi consequência de anos e anos de uma enorme cegueira. Estamos fingindo para nos mesmos como nação, nos boicotando”. A gestora acredita que só há um modo de reverter essa situação: a gestão da própria emoção. “Precisamos operar uma mudança individual, interna, para que ela se reflita no coletivo. Se formos ´para as urnas acalorados, permitindo que raivas, desapontamentos e rivalidades superficiais nos liderem, que tipo de escolha faremos?”, enfatiza ela.

Mas como usar a gestão da emoção?

Ela indica: “primeiro, leia sobre o assunto. Meu mentor Augusto Cury, criador da teoria da Gestão da Emoção, tem um modo maravilhoso de nos direcionar. Gerenciar as próprias emoções é conseguir centrar o pensamento, entender o que nos move, promover o silêncio ativo. E questionar-se: o que estou escolhendo para mim e para o Brasil? Por que estou fazendo essa escolha? Tudo parte da tomada de consciência”, explica Tarsia, que complementa: “se somos pessoas conhecedoras da verdade e queremos um novo Brasil, precisamos usar a gestão da emoção a nosso favor. É hora de fazermos uma grande mesa redonda do eu, ver onde erramos, onde deixamos de exercer nosso real papel e a, partir de disso, fazer escolhas mais assertivas e condizentes com as nossas vontades”.

“Não podemos prever o futuro, mas podemos refletir sobre maneiras de permitir que todos se apropriem, de maneira consciente, da necessidade de transformar. A mente humana é uma mistura de emoções e através da gestão de nossas emoções e sentimentos de decepção, raiva, desconfiança podemos criar novas formas de escolher nossos próximos líderes e, assim construir um recomeço”, finaliza Tarsia Gonzalez.

 

Sobre Tarsia Gonzalez

A carreira de Tarsia Gonzalez na empresa Transpes, criada por seu pai, Tarsicio Gonzalez, deu a ela experiências em duas áreas extremamente especiais e congruentes: qualidade e gestão. Formada em psicologia e especializada em Alta Performance em Liderança pela Fundação Dom Cabral, Tarsia participou ativamente dos movimentos que levaram a Transpes a ser eleita, por três anos consecutivos, uma das Melhores Empresas para se trabalhar pela revista Você S/A. Hoje, Tarsia viaja o Brasil ajudando a moldar novas lideranças e a reavivar a chama da paixão pelo Brasil em jovens corações.

Foto de Christoph Reher

(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
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