Com a chegada do novo coronavírus, a máscara de proteção facial se tornou item obrigatório em todo o mundo. Cada vez que se sai de casa, deve-se cobrir o rosto e levar algumas máscaras de reserva para poder substituir a que está sendo usada em um intervalo máximo de três horas.
Contudo, essas máscaras não são absolutamente novas e já eram conhecidas por algumas categorias profissionais (como os da saúde e bombeiros, por exemplo). Agora, a diferença é que elas estão sendo usadas em escala global e de forma indiscriminada (a cada vez que uma pessoa sai de casa).
Mesmo após um ano de pandemia, muita gente ainda tem dúvidas sobre como escolher a máscara antiviral mais apropriada. Por isso, confira algumas dicas para escolher a melhor conforme a ocasião.
PFF2 e N95
Essas são consideradas as máscaras que conferem a melhor proteção, pois apresentam uma ótima capacidade filtrante (a PFF2 filtra pelo menos 94% das partículas mais difíceis de se capturar e a N95, 95%). Contudo, ambas são mais caras que as máscaras de outros modelos.
Outra vantagem da PFF2 é a sua boa vedação, feita a partir de elásticos bem presos à cabeça, com uma estrutura semi-rígida e uma peça metálica no nariz. Além de impedir que o ar escape pelas laterais da máscara, isso garante que você só respire ar filtrado.
Nos primeiros meses da pandemia, essas máscaras estiveram em falta em diferentes países, já que passaram a ser buscadas por boa parte da população comum (que não trabalha em hospitais).
Isso motivou uma campanha em diferentes lugares para que as pessoas deixassem esse modelo para os profissionais da saúde (mais expostos ao coronavírus).
Tecido
Usar máscaras de tecido se tornou uma opção para a população comum reduzir os riscos de contaminação. O mais recomendado é que as malhas sejam bem fechadas (de 2 a 3 camadas de pano).
Uma maneira simples de verificar a qualidade da sua máscara de tecido: tente apagar uma vela ou isqueiro vestindo a máscara. Se você conseguir, é sinal de que ela não é tão grossa quanto deveria e que você deve reforçar a máscara (ou buscar outra). O ideal é que tais máscaras de tecido apresentem entre duas e três camadas e cubram completamente do nariz até o queixo.
Cirúrgica
Esse tipo de máscara consegue captar gotículas maiores, mas não é tão boa para proteger contra aerossóis. Outro problema do modelo é que ele não permite um bom ajustamento nas laterais, o que expõe o usuário a respirar ar não-filtrado. Mesmo com essas limitações, a máscara é capaz de proteger as pessoas com quem você conversa, o que a torna essencial em tempos de pandemia.
Ajustes
Outro fator primordial a ser analisado em qualquer tipo de máscara é se ela está bem ajustada ao rosto. Mesmo que seja feita de um bom material e tenha um ótimo filtro, a pessoa está exposta à contaminação caso a máscara esteja mal ajustada.
Por isso, assim que colocar a máscara, veja se ela cobre completamente o seu nariz, boca e queixo. Uma tática simples para verificar o ajuste é colocar um par de óculos. Se as lentes ficarem embaçadas, significa que o ar oriundo da sua respiração está escapando por cima e, talvez, pelas laterais também), o que indica que ela está mal ajustada.
O principal desafio na hora de escolher uma máscara é garantir que o seu material tenha uma boa capacidade filtrante e que ela permita ao usuário respirar normalmente. Enquanto tecidos muito grossos podem filtrar melhor o ar, mas não permitem à pessoa respirar tranquilamente, com tecidos muito finos acontece o contrário. Assim, o ideal é encontrar um tecido meio-termo entre fino e grosso, como a sarja, o brim e o algodão de camada dupla.