Sem grandes investimentos, a energia solar se mostra cada vez mais acessível ao público residencial
É evidente a necessidade atual de ser “ecologicamente correto”. Mais que uma urgência do planeta, as questões ambientais ganham cada vez mais incentivo, aumentando a busca de produtos e serviços. O cenário climático mostra a escassez de chuvas e o aquecimento global, enquanto a geopolítica noticia o corte de fornecimento de energia pela Rússia diante de países europeus que estejam posicionados do lado ucraniano. Fatos que fazem a sustentabilidade ser pauta de discussão e de interesse de governos e sociedade. Empresas também avançam nesse sentido, através de protocolos ESG (Environmental, Social and Governance).
A urgência em combater as mudanças climáticas, catalisa o crescimento da pauta ESG. As Nações Unidas afirmam que para limitar minimamente o aquecimento global em 1,5ºC, as emissões de carbono devem ser reduzidas em 45% até 2030 e chegar a 0 até 2050. É dentro deste cenário que os maiores emissores devem investir em novos processos na tentativa de neutralizar as transmissões ou provavelmente podem perder espaço para movimentos menos poluentes.
Em grande e pequena escala, uma das soluções mais eficientes tem sido a produção de energia solar. No Brasil, o uso deste modelo corresponde a 1,7% de toda a matriz energética brasileira, sendo a energia solar residencial responsável por 72,6% do montante, seguida por empresas de comércio e serviços (17,99%) e pela energia solar rural (6,25%).
Hoje, as possibilidades para uso da energia solar são variadas. Não ter dinheiro e espaço para instalar placas já não é mais desculpa para não usar o recurso. Através das fazendas de energia solar, qualquer um pode contratar o serviço e pagar mensalmente por isso. Uma espécie de assinatura, na qual o usuário, diferentemente do gerador, não precisa da instalação de um kit energia solar. Com ele, a energia é captada através da luz do sol em energia elétrica. O kit é composto por equipamentos, como painéis solares, inversor solar, cabeamento e controladores de carga.
De acordo com a Sun Mobi, empresa do setor, só neste ano os assinantes cresceram 4 vezes no primeiro semestre, em relação ao mesmo período do ano passado; em São Paulo, a redução na conta luz do assinante chega a quase 15%. Uma economia considerável, levando em consideração a atual economia do país. Além de um acesso fácil, a energia solar é limpa, renovável e ganha cada vez mais espaço em tempos de consciência ambiental.