Clube de assinatura de roupas: entenda se vale a pena

Com a sustentabilidade em alta, além de brechó e compra de itens de segunda mão, outra vertente ganhou força nos últimos tempos: a assinatura de roupas. Além da contribuição para o meio ambiente, esse método faz com que a pessoa possa mudar seu guarda-roupa com mais frequência, seguindo as tendências da moda.

Se o consumo desenfreado estimulado pelo capitalismo encorajava a compra de novas peças, nos dias de hoje, as pessoas pensam duas vezes antes de adquirir uma roupa. A possibilidade de usar peças e depois devolvê-las está abrindo novos caminhos.

A economia criativa de uma maneira geral vem conquistando o brasileiro. Não é preciso mais ter uma bicicleta ou carro, pois se aluga quando for necessário. Quando não está usando a casa ou apartamento, pode-se colocar o imóvel para aluguel temporário, para que outras pessoas possam usá-lo.

A roupa por assinatura chegou para ficar. Há possibilidades para todos os bolsos. Um brechó oferece mensalidades de roupas por menos de R$ 5 por mês e já conquistou milhares de clientes. Outras marcas trabalham com roupas de luxo com preços mais altos, mas ainda que valem a pena para quem não quer investir na compra de um item caríssimo.

O sistema também faz bastante sentido para as crianças. Elas vão crescendo e as roupas vão sendo deixadas para trás. Não se faz necessário comprar peças que serão usadas somente por alguns meses. É possível alugar roupas infantis para a idade da criança e depois trocar o guarda-roupa dos pequenos, quando avançarem no tamanho das peças.

A maioria das empresas investe na fidelização de seus clientes, inclusive fazendo parcerias com clubes de assinatura, através de programa de afiliados. Para quem se interessa em testar esse tipo de serviço, deve-se escolher um pacote para começar. Muitas pessoas estão aderindo ao sistema, sem voltar atrás.

O mercado de segunda mão tem crescido no Brasil. Plataformas online que vendem roupas usadas estão em alta. Todos saem ganhando. Quem se cansou da peça consegue colocá-la à venda, e quem precisa de um item, mas não quer investir em um novo, compra em um clique. Isso faz com que a moda circule e tenha menos impacto no planeta.

Para se ter uma ideia, para se fazer uma roupa nova, é preciso afetar recursos ambientais como a utilização da água para o cultivo do algodão e até da própria produção da roupa, além do transporte delas, que gera gases poluentes. Assim, a circulação de roupas é uma ferramenta não somente de contar com peças diferentes, mas de poupar o meio ambiente também.