Parlamentares querem esclarecer impactos técnicos, ambientais e financeiros da medida que levou resíduos da cidade a serem enviados para Americana
Santa Bárbara d’Oeste poderá ter, em breve, uma comissão especial da Câmara Municipal dedicada a acompanhar os desdobramentos da interdição do aterro sanitário da cidade, ocorrida em maio de 2022 por determinação da CETESB (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo). O Requerimento nº 257/2025 foi protocolado nesta quarta-feira (14) pelos vereadores Carlos Fontes, Paulo Monaro, Arnaldo Alves e Isac Sorrillo.
A proposta prevê a criação de uma Comissão de Representação, composta por cinco vereadores indicados pelos partidos com assento na Casa de Leis. A comissão terá como missão acompanhar de perto as tratativas entre o Executivo Municipal, a CETESB, o Ministério Público e outros órgãos competentes, buscando esclarecimentos sobre as razões que motivaram a interdição, bem como suas consequências para o município.
Além de buscar informações junto aos órgãos fiscalizadores, a comissão também pretende acompanhar a execução do contrato firmado com a empresa UTGR Americana, que desde novembro de 2022 é responsável pela destinação dos resíduos sólidos de Santa Bárbara d’Oeste. Inicialmente, o contrato previa um repasse de R$ 5,6 milhões, valor posteriormente ampliado para R$ 6,6 milhões, com vigência até 2026.
Os vereadores destacam que é fundamental garantir transparência na gestão dos resíduos sólidos e avaliar os impactos financeiros, técnicos e ambientais da interdição. Segundo eles, a mudança na destinação do lixo implica não apenas em aumento de custos para o município, mas também em desafios logísticos e de controle ambiental, que precisam ser monitorados com rigor.
O pedido será analisado nas próximas sessões ordinárias da Câmara, podendo resultar na formalização da comissão e no início dos trabalhos de acompanhamento.
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