O brasileiro passa a reconhecer o seguro de vida como uma ferramenta estratégica de proteção patrimonial e emocional, essencial para assegurar estabilidade, continuidade e confiança em todas as etapas da vida
O termo seguro de vida parece despertar interesse dos brasileiros. Recentemente, a agência Conversion fez um levantamento interessante. O estudo mostrou que as buscas no Google por esse tipo de proteção financeira aumentaram 307,41% entre abril e agosto de 2025, saindo de 40.500 para 165.000 pesquisas mensais.
Mas o que esse salto expressivo coloca efetivamente em debate? É preciso perceber que ele revela uma mudança em termos de estrutura no pensamento das pessoas. Nesse caso, o seguro é interpretado na sua relação com a prevenção de imprevistos e a criação de estratégias de estabilidade e planejamento financeiro.
Por que mais pessoas estão buscando segurança financeira
De fato, esse crescimento aconteceu aleatoriamente. Quando observamos os últimos anos, percebe-se que as incertezas ampliaram o desejo por proteção financeira em suas múltiplas dimensões.
Considerando o contexto no qual o custo de vida aumenta, as famílias majoritariamente tendem a enfrentar percalços para manter um fluxo positivo de reserva monetária. Nesse processo, o seguro de vida mostra-se como um mecanismo de amparo e segurança capaz de suprir essa necessidade.
Por exemplo, os dados da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi) e da Superintendência de Seguros Privados (Susep) mostraram que somente 18% da população brasileira possui esse tipo de proteção.
Todavia, mesmo assim, o setor de seguros de pessoas arrecadou R$ 37,8 bilhões no primeiro semestre de 2025, ou seja, um crescimento de 8,4% em relação a 2024. Existe, portanto, margem para expansão.
O papel do seguro de vida no planejamento familiar
Resumidamente, o papel do seguro de vida está diretamente atrelado a garantia do bem-estar da família em casos de falecimento ou invalidez, por assegurar que dependentes financeiros não fiquem desamparados e que despesas urgentes, como custos com saúde, educação e habitação, possam ser supridas nesses casos extremos.
Como escolher o melhor plano de proteção
O processo de escolha do seguro exige muita atenção a fatores elementares, como a renda, a idade, o número de dependentes e o próprio estilo de vida da família. É importante compreender, também, que cada apólice oferece coberturas e valores distintos. Não existe, então, um seguro universal.
Por esse motivo, é importante entender as condições contratuais e as exclusões de cada produto. Nessa perspectiva, ao fazer seguro de vida, o consumidor deve avaliar se busca uma proteção temporária ou permanente, tendo em vista que possuem diferenças fundamentais.
Benefícios de fazer seguro de vida pensando no futuro
É fato que o investimento em seguro de vida, quando realizado de forma inteligente, pode garantir segurança financeira a longo prazo. É importante compreender, também, que o seguro oferece benefícios em vida, como indenização por doenças graves, invalidez ou despesas médicas emergenciais. Portanto, fazer um seguro de vida é a melhor forma de se proteger.
Conclusão: segurança e tranquilidade em tempos de incerteza
O aumento expressivo de 307% nas buscas por seguro de vida reflete um movimento social de valorização da segurança e do planejamento. Além disso, uma análise realizada pela Superintendência de Seguros Privados (Susep) mostrou que, no geral, o mercado de seguros cresceu.
Até mesmo os produtos complementares se expandiram, como seguro de viagem, que cresceu 13,1%, e seguro para doenças graves, com alta de 18,1%. O setor de seguros, que arrecadou R$ 324,55 bilhões entre janeiro e setembro de 2024, demonstra resiliência e potencial de crescimento contínuo em 2025.
Considerando que o Brasil ainda é um país marcado por desigualdades e, sobretudo, vulnerabilidade financeira, investir em proteção representa um ato de resistência, um ato de gesto de cuidado com o futuro.





VEJA TAMBÉM
Diabetes: pandemia silenciosa atinge mais de meio bilhão de adultos e escancara subdiagnóstico e custos sanitários
Palpitação ou crise de pânico? Saiba quando o sintoma pode indicar uma arritmia cardíaca
Brasil já ultrapassa 12 mil novos diagnósticos de câncer de próstata em 2025