3 de maio de 2024

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Asma: 235 milhões de pessoas no mundo sofrem com a doença

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Crises tendem a ser desencadeadas no outono e no inverno, devido ao clima frio e seco, e podem estar associadas a outros quadros de saúde

Também conhecida como “bronquite asmática” ou “bronquite alérgica”, a Asma é uma doença que ataca os pulmões e tem como aliada uma inflamação crônica dos brônquios. De acordo com dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), existem 235 milhões de pessoas asmáticas, em nível mundial. 

Tosses frequentes, prolongadas, principalmente à noite, chiado no peito, cansaço e dificuldade de respirar são alguns dos principais sintomas da doença, que afeta todo o organismo, não somente as vias aéreas inferiores, as quais aumentam a produção de secreções e prejudicam a passagem de ar.

O clima frio e seco, típico do outono e do inverno brasileiro, é o mais propenso às crises asmáticas, que podem estar associadas às alergias respiratórias, bronquites e infecções virais. 

“Para se protegerem do frio, as pessoas costumam procurar ambientes fechados e acabam se aglomerando onde não há circulação de ar, o que favorece a transmissão de doenças. Já no clima seco, além do aumento de partículas alérgicas transportadas pelo ar, as vias aéreas ficam ressecadas e facilmente inflamadas”, explica o médico otorrinolaringologista Victor Gebrim.

Para prevenir, é necessário limpar e renovar o ar do ambiente. “Manter sempre limpos cortinas, bichinhos de pelúcia e cobertas, principalmente as mais grossas, e lavar constantemente o nariz com solução fisiológica apropriada são sempre as melhores opções de prevenção”, conta.

Como diferenciar os sintomas?

De acordo com Dr. Victor Gebrim, os quadros de alergia respiratória são caracterizados por sintomas como olhos vermelhos, coceira em volta do nariz, coriza e espirros. “Pode surgir também tosse seca associada, mas de forma mais branda”.

A intensidade dos sintomas é a principal forma de diferenciar a asma e quadros de saúde mais severos das alergias respiratórias. “Quadros alérgicos são mais brandos do que outras doenças, mas sempre a melhor maneira de diferenciá-los é buscar ajuda especializada de um médico”, alerta.

 

Dr. Victor Gebrim é médico, otorrinolaringologista pela Sociedade Brasileira de Otorrinolaringologia, com foco em rinoplastia, otoplastia e mentoplastia. Membro da Equipe FK, faz parte do corpo clínico e cirúrgico do Blanc Hospital, primeiro hospital geral cirúrgico do Brasil, também localizado na capital paulista.

(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
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