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Segundo Bebel, Piracicaba será o município que sofrerá maior impacto com tarifaço americano

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Em suas redes sociais, a deputada estadual Professora Bebel (PT) denuncia que o “tarifaço” determinado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre produtos brasileiros terá impacto na economia do município de Piracicaba. “Infelizmente, esse tarifaço,  articulado por Eduardo Bolsonaro e outros falsos patriotas de extrema-direita terá grande impacto no Município de Piracicaba, conforme mostra levantamento do jornal O Estado de São Paulo. Portanto, se você votou nas últimas eleições em candidatos do PL e outros partidos de extrema-direita reflita sobre quem realmente defende os direitos do povo brasileiro, nossa economia e nossa soberania”, ressalta Bebel.

O levantamento mostra que Piracicaba será o município mais fortemente atingido no estado de São Paulo e no Brasil, seguido de outros nove, sendo o segundo Matão, governado pelo PT.

O levantamento do Estadão mostra que a nova alíquota adicional de 40% – somada aos 10% que já existentes – afetará 906 municípios do País que vendem para os americanos. Apesar de uma lista com 694 exceções – que deixou de fora itens como suco de laranja, celulose e aviões da Embraer – produtos como carne, café e pescados que forem embarcados a partir desta quarta, 6, passarão a ter a alíquota adicional aplicada.

Piracicaba exporta principalmente máquinas agrícolas, caldeiras, máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos, e suas partes. A previsão é de que terá impacto estimado de US$ 1,3 bilhão.

  • Matão – Exporta principalmente preparações de produtos hortícolas, de frutas ou de outras partes de plantas; impacto estimado: US$ 519,7 milhões
  • São Paulo – Exporta principalmente caldeiras, máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos, e suas partes; impacto estimado: US$ 350,9 milhões
  • Colina – Exporta principalmente preparações de produtos hortícolas, de frutas ou de outras partes de plantas; impacto estimado: US$ 328,51 milhões
  • Guarulhos – Exporta principalmente máquinas agrícolas, caldeiras, máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos, e suas partes; impacto estimado: US$ 308,8 milhões
  • Pederneiras – Exporta principalmente veículos automóveis, tratores, ciclos e outros veículos terrestres, suas partes e acessórios; impacto estimado: US$ 249 milhões
  • Araraquara – Exporta principalmente preparações de produtos hortícolas, de frutas ou de outras partes de plantas; impacto estimado: US$ 248,6 milhões
  • Suzano – Exporta principalmente máquinas agrícolas, caldeiras, máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos, e suas partes; impacto estimado: US$ 194,6 milhões
  • Jundiaí – Exporta principalmente máquinas, aparelhos e materiais elétricos, e suas partes; aparelhos de gravação ou de reprodução de som, aparelhos de gravação ou de reprodução de imagens e de som em televisão, e suas partes e acessórios; impacto estimado: US$ 187,1 milhões
  • Lins – Exporta principalmente preparações de carne, de peixes ou de crustáceos, de moluscos ou de outros invertebrados aquáticos; impacto estimado: US$ 182,3 milhões

Levantamento

O levantamento feito pelo Estadão leva em conta os 30 produtos mais exportados pelo Brasil aos EUA em 2024 e os segmentos que foram alvo da sobretaxa adicional de 40% decretada por Trump no último dia 30.

A incidência do tarifaço utilizada no levantamento é baseada em divulgação do Ministério do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). Dentro dos grupos de mercadorias que não escaparam da tarifa adicional, há produtos que, a depender da especificação, podem ser isentos. Portanto, o levantamento não é definitivo. Não foram considerados os itens enquadrados na Seção 232, que taxa produtos específicos com a mesma alíquota em todos os países, como aço, alumínio e madeira.

 

Vanderlei Zampaulo – mtb-20.124

(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
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