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O excesso de exposição solar faz mal aos olhos? Entenda

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O sol é umas das coisas mais indispensáveis para a existência da vida na terra, ele regula a temperatura e principalmente provém vitaminas para os seres humanos, sem falar nas plantas que são a base da alimentação humana e que precisam da luz solar para produzir fotossíntese.

Mas se há um ditado popular que sempre se confirma é o seguinte: “tudo em excesso faz mal” e isso se aplica até mesmo para o sol, são diversos os problemas de saúde que podem ser ocasionados pela exposição prolongada.

Os problemas são ocasionados pela forte incidência da radiação são muito diversos, a maioria das pessoas conhecem muito bem a insolação, pele descascando, as queimaduras de sol, afinal é exatamente por isso que existem os protetores solar, que agem criando uma camada de proteção na pele, para que os danos do sol não sejam severos.

Mesmo sendo de conhecimento popular a importância de proteger a pele contra o sol, ainda há assuntos que são muito pouco explorados, como, por exemplo, os danos que o sol causa nos olhos.

Segundo dados da OMS, milhões de pessoas morrem todos os anos por causa dos problemas relacionados à exposição do sol, mesmo com este número alarmante muito pouco é dito sobre os efeitos da radiação UV na córnea e por todo o órgão da visão.

Existem doenças que são causadas pela exposição aos raios ao longo dos anos, ou então problemas que podem ser desenvolvidos em apenas um dia sem que seja tomado os cuidados necessários.

Os efeitos do sol nos olhos

O órgão da visão é extremamente sensível e necessita o tempo todo de cuidados para que não sofra danos, na realidade até mesmo o vento pode ressecar e causar danos.

Imagine, por exemplo, que você está em um campo aberto, o sol está no céu, por volta das 16h da tarde, sendo assim, você tenta olhar diretamente para ele, neste momento em que já não está tão quente, ou seja, vai ser ainda mais fácil.

Porém, em muito pouco tempo, você já sente um grande desconforto,  e não consegue nem focar na estrela, de modo que mesmo após desviar o olhar ainda sente um desconforto muito forte e não consegue enxergar por alguns segundos.

Isso é o que acontece quando você tenta encarar o sol por menos de um segundo.

Agora imagine que você passou o dia todo em uma praia, mesmo sem encarar o sol uma só vez, mas a energia dele continua agindo sobre você e sua retina indiretamente, os danos de alguns segundos de exposição direta já são severos, agora vamos levar em conta horas de incidência indireta, durante um dia todo.

Ou então exposição todos os dias por muitas horas, podem gerar graves problemas de saúde, que nem mesmo os produtos especializados com óculos feminino ou masculino de sol vão ajudar muito.

Os efeitos no longo prazo

A exposição de alguns segundos ou de somente um dia podem gerar danos momentâneos na retina, com queimaduras, sensibilidade à luz, desidratação ou excesso de lacrimejamento, mas o grande problema mora nas exposições rotineiras, mesmo que com baixa incidência, aos poucos graves problemas para a saúde visual vão se desenvolvendo.

Estes problemas gerados no longo prazo geralmente são crônicos, não podendo ser curados efetivamente, cabendo apenas medidas para aliviá-los momentaneamente ou impedir que continue a piorar, um simples exemplo deste efeito é o crescimento do grau da miopia ou piora no foco.

A catarata também pode ser desenvolvida neste quadro, ou então pode ser ainda mais acentuada por causa da incidência dos raios, não são nem um pouco raros os casos de infecções que são causadas pelo ressecamento da retina.

Isso ocorre, pois, até mesmo nos momentos em que se permanece com os olhos fechados, a radiação infravermelha consegue passar pela pálpebra e chega à retina completamente desprotegida, em alguns casos de infecção os danos são irreversíveis.

Ceratite

A ceratite é uma inflamação que ocorre na córnea, sendo a principal doença ocasionada pela exposição à radiação, que é geralmente caracterizada por grande irritação e dores intensas nos olhos.

Esses são os efeitos da exposição no curto prazo, levando em conta o processo de degeneração das células que ocorrem com a ceratite, caso o quadro não seja tratado da maneira correta, com o uso de colírios, óculos com altos fatores de proteção e o acompanhamento profissional os danos vão se intensificando, e podem levar a perda da visão parcial ou total.

Os efeitos vão se acumulando de forma lenta e gradativa, por este motivo que os especialistas alertam para os problemas da exposição solar, o problema vai escalonando de forma lenta, dando tempo para que o paciente não note a mudança.

Sendo assim, o sol danifica as proteínas do cristalino ocular, e quanto mais o tempo passa maiores são as chances do quadro ser irreversível.

(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
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