O vereador Celso Ávila (PV) protocolou, hoje (8), os requerimentos 213 e 214/2021, por meio dos quais questiona a Administração Municipal a respeito do enfrentamento à Covid-19 em Santa Bárbara d’Oeste. Na primeira propositura, o parlamentar pede informações sobre a segunda dose de vacinação contra a doença no Município. Já no segundo pedido de informações, ele questiona a Prefeitura sobre o atendimento psicológico a munícipes que perderam familiares por essa doença.
No requerimento 213/2021, Celso Ávila aponta a reclamação de muitos profissionais da saúde que ainda não tomaram a segunda dose da vacina e têm recebido informações desencontradas da Administração sobre como serão convocados para essa nova fase de imunização. No pedido de informações, o parlamentar pergunta quem avisa os pacientes sobre o reforço na vacinação contra o novo coronavírus, se profissionais das UBSs (Unidades Básicas de Saúde) ou do serviço de 0800 do Município.Ele também questiona o motivo de a vacinação não ter sido agendada imediatamente durante a primeira dose e se não existe um prazo definido por cientistas para que essa imunização ocorra. Celso indaga, ainda, o motivo do início da vacinação de idosos antes que os profissionais da saúde estivessem imunizados.
Também nesse requerimento, o vereador cita o caso de um idoso acamado, de 94 anos de idade, que deveria ter recebido pelo menos a primeira dose da vacina contra a Covid-19. Apesar do agendamento, nenhum profissional esteve na casa desse munícipe. Quando questionados por familiares, representantes da Administração simplesmente alegaram falta de vacinas, pedindo que a família aguardasse a chegada de novas doses. Por isso, o vereador questiona o número de idosos acamados que já receberam vacina em Santa Bárbara d’Oeste e como está sendo realizado esse procedimento.
Já no requerimento 214/2021, relativo ao atendimento psicológico a familiares de pacientes mortos em decorrência do novo coronavírus, Celso Ávila destaca a impossibilidade da despedida pode levar muitas pessoas à falsa sensação de que aquela morte não aconteceu, uma vez que não se vê o corpo. Ele ressalta, também, que muitas cidades estão oferecendo apoio psicológico com o objetivo de oferecer oportunidade de escuta e redução do isolamento. Nesse pedido de informações, o vereador pergunta se existe alguma ação da Prefeitura no sentido de ampliar o atendimento para os familiares que estão perdendo seus entes queridos para a Covid-19 e, em caso afirmativo, em quais locais as pessoas podem procurar por orientação ou ajuda. Ele aproveita o pedido de informações para saber como tem sido o suporte emocional aos profissionais que atuam na linha de frente do município.