Vereador Careca do Esporte propõe nomes de ruas no Residencial Mollon Ville

Projetos de lei apresentados por Careca do Esporte homenageiam membros da família Mollon, tradicional na urbanização barbarense

O vereador Valmir Alcântara de Oliveira, conhecido como Careca do Esporte, apresentou três Projetos de Lei que propõem denominar ruas do loteamento Residencial Mollon Ville, em Santa Bárbara d’Oeste, com nomes ligados à tradicional família Mollon, pioneira na região Leste do município.

Pelas propostas, a atual Rua “A” passaria a se chamar Rua Dr. Maurício Mollon, em homenagem ao médico oftalmologista formado pela PUC-Campinas, falecido em 1992, aos 29 anos. Já a Rua “B” receberia o nome Rua Morgana Mollon, lembrando a criança que morreu tragicamente em um acidente aos 1 ano e 8 meses. A Rua “C” teria como denominação Rua Santa Bertie Mollon, falecida em 1993, figura que, ao lado do marido Antônio Mollon, foi pioneira em loteamentos que resultaram em bairros importantes da cidade, como a Vila Mollon e o Jardim Mollon II.

Segundo Careca do Esporte, a iniciativa busca preservar a memória de personalidades que contribuíram com a história de Santa Bárbara d’Oeste. Caso os projetos sejam aprovados em plenário e sancionados pelo Executivo, as novas placas denominativas deverão ser instaladas pela Prefeitura.

Apesar da relevância histórica das homenagens, a apresentação desses projetos reacendeu discussões sobre as prioridades legislativas no município. O parlamentar tem protocolado diversas proposições nos últimos meses, muitas delas voltadas a eventos culturais e à manutenção de espaços públicos, mas que parte da população considera de baixo impacto diante das demandas urgentes da cidade.

A denominação de ruas, embora simbólica e culturalmente importante, levanta questionamentos sobre até que ponto essas iniciativas atendem às necessidades práticas dos moradores, que cobram melhorias em áreas como infraestrutura, transporte e serviços básicos.

O debate permanece aberto e deve se intensificar com a tramitação das propostas na Câmara, colocando em pauta o papel do Legislativo: equilibrar o reconhecimento da memória histórica da cidade com as demandas concretas do dia a dia da população.