6 de julho de 2024

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Últimos dias para visitar a exposição SARJETA no Museu de Arte Contemporânea de Americana

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A mostra gratuita já passou pelo MIS Campinas e encerra a temporada em Americana, no dia 21 de setembro

 

Quem ainda não conferiu a exposição SARJETA, no Museu de Arte Contemporânea (MAC) tem até o dia 21 de setembro para apreciar os trabalhos expostos. Idealizada pelo coletivo A Sopa Análises Marginais, a mostra reúne 19 trabalhos, divididos em sete categorias de arte independente e descentralizada: artesanato; grafitti; lambe-lambe; performance; produções audiovisuais caseiras; slam e zine. “Nosso intuito com a exposição SARJETA foi buscar formas de valorizar a arte independente. Acredito que que conseguimos atingir muitas pessoas”, conta Barbara Frasson, co-fundadora do coletivo A Sopa Análises.

 

A ideia principal da exposição SARJETA foi de restituir o conceito de marginalidade em suas mais distintas manifestações, apoiada em linguagem visual ou audiovisual.  “Conseguimos mobilizar artistas de várias partes do Brasil para essa mostra”, destaca a artista Visual Vitor Barbara que integra o coletivo A Sopa Análises.

 

Coletivo de Santa Bárbara tem trabalho exposto

Uma das obras que fazem parte da exposição é do coletivo “Você não sabe quem somos” de Santa Bárbara d’Oeste. Os visitantes também podem conferir trabalhos de Alice Domingues, Agnes Maria, Ágape Laços e Calçados, Ambar Pictórica, Cigana, Irmãos Figura, A Souza, Maria de Lucas, Odrus, MeuJaEla, Gonzaga, Renato Reis, Renata Costa, Safhell, Silas Sena, Stanley Albano, Uâre Erramys, Karine de Souza e Zilvan Lima.

 

Além de Santa Bárbara d’Oeste, as obras são de artistas de São Paulo (capital), Ubatuba, Baixada Fluminense, Duque de Caxias, Nova Iguaçu e Rio de Janeiro (RJ), Brasília (DF), Recife (PE), Guapó (GO), Porto Alegre (RS), Belo Horizonte e Congonhas (MG), Belém (PA).

 

A primeira mostra de SARJETA foi em 2021, em formato virtual, e contou com 584 trabalhos inscritos vindos de diferentes cidades e estados. “Nosso número de inscrições foi além das expectativas e percebemos a vasta produção que ocorre em todo o Brasil.”, conta Guilherme Lima que integra o coletivo A Sopa Análises.

 

A realização de SARJETA, em formato presencial, foi contemplada pelo Edital Proac 10/2022 – artes visuais / Circulação de exposição- Programa de Ação Cultural – da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo. Durante o mês de julho, a exposição ficou em cartaz no Museu da Imagem e do Som (MIS), em Campinas.

 

O que é A Sopa?

O coletivo A Sopa surgiu em 2018 buscando formas de exercitar ferramentas de análises acerca do discurso artístico por meio de material impresso ― que na ocasião recebeu o nome de pró-zine ―, encontrando a rua como espaço de circulação. Com a pandemia de COVID-19, o projeto passou a circular nas plataformas digitais Facebook e, principalmente, Instagram.

 

A Sopa trabalha a partir da curadoria de artistas marginais, a fim de inseri-los em um processo de descentralização e popularização da arte. Desde sua fundação busca fomentos financeiros em editais públicos, principalmente o ProAC.

 

O propósito do coletivo é de fortalecer a cena independente artística, proporcionando um espaço que dê visibilidade a projetos, trabalhos, coletivos que sejam autônomos e que recebam pouco ou nenhum fomento para promoção de seus conteúdos artísticos e culturais.

 

Quem é do coletivo

Barbara Frasson é graduada em Letras Português/Espanhol/Italiano pela Unesp de Assis. Atualmente é professora da rede pública do estado de São Paulo. Tem trabalhos independentes voltados para tradução de textos, fotografia, e desenvolve pesquisa e produção de expressão corporal e desenho com carvão com o projeto autoral “De carvão e sombra”. No coletivo A Sopa Análises Marginais, em que é co-fundadora, atua como curadora, produtora cultural. Também integra o grupo de Circo do Galpão Cultural, em Assis.

 

Guilherme Lima tem formação em Letras Português/Alemão pela UNESP/Assis e é professor de língua alemã em centros de ensino públicos e privados. Atua como malabarista e artista de rua desde 2017, quando iniciou as práticas de manipulação de objetos. Integrou o grupo de circo da FAC de 2018-2020. Atualmente integra a gestão do coletivo A Sopa, no qual desenvolve trabalhos de curadoria e produção, além de auxiliar na área técnica das páginas do coletivo (Instagram e Facebook). Possui uma pesquisa própria, na qual investiga a movimentação/manipulação dos objetos em relação às linguagens audiovisuais, numa tentativa de misturar vídeo-arte e malabarismo.

 

Vitor Barbara é artista visual e pesquisadora formada pela Universidade Estadual de Campinas – Unicamp, produtora e curadora. Realiza trabalhos em diversas linguagens como pintura, gravura, fotografia, instalação, intervenção urbana e performance. Suas temáticas abordam desde subjetividades da solidão e da memória à questionamentos de ordem política e social, da arte, do gênero e do especismo. Tem participação em exposições coletivas no Brasil: 5ª Mostra Fresta (UFRG-RS. 2020); Pequeno encontro da fotografia (Olinda, CE. 2020) e em Portugal: Através dos Afetos (CAAA), Do Avesso (Galeria AL859. 2020) e ACTO (Galeria Cozinha. 2020). É integrante do coletivo A Sopa Análises Marginais, onde realiza curadoria e fomento de artistas independentes do interior paulista.

 

Serviço:

Exposição SARJETA

Data: Até 21 de setembro

Horário para visitas:  de segunda à sexta-feira, das 9h às 17h

Local: MAC Americana

Endereço: CCL – Centro de Cultura e Lazer – Av. Brasil Sul, 1293 – Parque Res. Nardini

Entrada: gratuita

(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
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