4 de maio de 2024

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Turismo pet friendly: a nova tendência que veio para ficar

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Mudanças nas diretrizes do setor de viagem e hotelaria criam oportunidades para viajantes desbravarem o mundo ao lado do seu animal de estimação

Mais do que uma companhia, os pets conquistaram, por definitivo, um espaço como parte integrante das famílias. Não são raras as situações, inclusive, em que a composição familiar se basta entre duas pessoas e um ou mais animais. Essa dinâmica criou um novo nicho no mercado de viagens e hotelaria, o turismo pet friendly.

 

Um relatório publicado pelo site Hoteis.com apurou que 46% do seu público programa o destino de férias com base na capacidade de acomodar os bichinhos. Sendo o Brasil a terceira maior população pet do mundo, com aproximadamente 149,6 milhões de animais de estimação, segundo o Censo Pet do Instituto Pet Brasil de 2021, entende-se a grandiosidade da demanda por opções de lazer inclusivas.

 

Para atender a procura por viagens, passeios e hospedagem ao lado dos amigos de quatro patas, foi necessário promover interferências estruturais, regulamentares e de estratégia em diferentes setores. Uma lista do Ministério do Turismo aponta forte adesão das cidades turísticas, do norte ao sul do país, pelo selo “pet friendly” em hotéis, pousadas, bares, restaurantes e demais atrativos.

 

Entre os principais destinos estão as capitais Rio de Janeiro (RJ), Fortaleza (CE) e Salvador (BA), além de roteiros específicos como os da Chapada dos Veadeiros em Goiás e do Vale dos Vinhedos no Rio Grande do Sul.

 

Mercado pet friendly

Embora esteja em expansão, os locais considerados verdadeiramente “friendly” com os animais ainda são minoria no mercado. Isso porque, de acordo com o próprio conceito, suas definições não se sustentam na simples “aceitação”, mas sim, de toda a organização para acolher as necessidades típicas de cada espécie. Ou seja, disponibilizar itens de cuidado, segurança, higiene e comodidade.

 

Um exemplo prático pode ser encontrado no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, onde foi designada uma sala vip para os tutores aguardarem o embarque junto ao seu bichinho. Pensar em alternativas como essa sinaliza o real interesse pelo bem-estar do animal e, como consequência, contribui para a fidelização dos clientes.

 

Regras e burocracia

Mesmo em viagens nacionais, existem normas de segurança para garantir a preservação da saúde e qualidade de vida do animal. Além do registro, é fundamental que o tutor responsável mantenha a carteira de vacinação e as consultas de rotina do pet atualizadas. Uma atenção a mais seria a adição de chipagem para identificação e rastreamento, alternativa que deve ser conduzida por um profissional formado em uma Faculdade de Veterinária.

 

Outro item indispensável nesse tipo de turismo são as caixas de transporte que devem seguir as regras estabelecidas para cada raça, peso e tamanho do animal. Viajar em conformidade com as orientações dos órgãos competentes torna o processo menos exaustivo e mantém a integridade e alegria do passeio.

 

(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
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