A taxa SWIFT é cobrada em transferências financeiras internacionais. Neste artigo, você confere os principais conceitos e informações sobre o assunto!
A taxa SWIFT está diretamente associada às transações internacionais. Por isso, se você realiza ou já realizou alguma operação de transferência internacional, provavelmente, teve contato com ela.
Antes de entender a taxa, é preciso saber o que significa SWIFT. A sigla é uma abreviação para Society for Worldwide Interbank Financial Telecommunication, traduzido como “Sociedade para Telecomunicações Financeiras Interbancárias Mundiais”.
Dessa forma, SWIFT é um sistema implementado com o objetivo de organizar e facilitar não só a troca de informações bancárias, mas as transferências financeiras entre instituições de diferentes lugares do mundo.
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O que é a taxa SWIFT?
SWIFT é um serviço utilizado em transferências e operações financeiras entre países diferentes. Portanto, quem envia ou recebe dinheiro do exterior, ou investe no mercado internacional, tem contato com esse sistema.
Todas as operações que utilizam o sistema SWIFT têm um custo, chamado de taxa SWIFT. Portanto, a taxa SWIFT pode ser definida como um percentual cobrado pelas instituições para usar o SWIFT em um sistema bancário/financeiro.
Quem opera em mercados internacionais precisa não só conhecer a taxa, mas também entender como ela implica as finanças, tendo em vista o fato de que cobranças excessivas podem impactar negativamente no orçamento.
Qual é a importância do SWIFT?
O sistema SWIFT foi criado em 1973 por instituições bancárias que buscavam melhorar a comunicação e facilitar a transação entre elas. Assim que foi implementado, ele se expandiu, e várias instituições financeiras passaram a adotá-lo.
Na época da criação, 293 bancos de 15 países usavam o sistema. Em 2012, já eram 10.000 instituições financeiras de 210 países. Os grandes diferenciais do SWIFT são a velocidade de processamento, a agilidade da operação e a segurança das operações.
O SWIFT agrega rapidez e segurança para transferências. Somado a isso, o fato de ser padronizado minimiza os riscos e reduz os custos das operações. Não é por acaso que o SWIFT é tão difundido e utilizado por instituições bancárias espalhadas por todo o globo.
Qual é a diferença entre código e taxa SWIFT?
Algumas pessoas confundem os conceitos por acreditarem que código SWIFT e taxa SWIFT são a mesma coisa. Na verdade, são duas coisas diferentes: o código SWIFT, também conhecido como código BIC, é uma sequência única, que identifica um banco.
O código SWIFT é composto de oito a dez caracteres, sendo que os quatro primeiros identificam o banco, os dois seguintes identificam o país e os demais identificam a localização e a agência. Em alguns casos, o código SWIFT pode trazer informações que identifiquem o ramo de atuação financeira.
Por outro lado, a taxa SWIFT é o valor cobrado pelos bancos dos usuários que utilizam a rede financeira internacional. Aqui, vale destacar que esses valores podem variar, e há algumas hipóteses de isenção, como falaremos mais adiante.
Qual é a diferença entre SWIFT e IBAN?
Além do código SWIFT, usado para identificar as instituições financeiras, o sistema de transferências internacionais utiliza outro código, o IBAN. A sigla é uma abreviação para International Bank Account Number e refere-se a um código padrão internacional, usado especificamente para identificar uma conta bancária.
O IBAN serve para identificar uma conta de um banco no sistema internacional. Por isso, sempre que o usuário for enviar ou receber dinheiro do exterior, será necessário ter em mãos o código IBAN. Para saber o código, é necessário solicitar a informação junto ao banco.
Todos os bancos cobram taxa SWIFT?
O valor cobrado a título de taxa SWIFT varia de uma instituição para outra. Em média, a cobrança gira em torno de aproximadamente US$ 20 por operação. Porém, algumas instituições financeiras não cobram essa taxa.
Por isso, é interessante que o cliente que utiliza o sistema SWIFT e, consequentemente, paga a taxa SWIFT verifique a possibilidade de isenção da taxa junto à instituição financeira.
Vale lembrar que, além da SWIFT, pode ocorrer a cobrança de outras taxas que variam de acordo com as políticas financeiras de cada banco, bem como a legislação fiscal e tributária dos países em que as operações são realizadas.
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