28 de abril de 2024

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Sociedade de Medicina faz alerta sobre os riscos da hipertensão arterial

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Confira seis informações que toda pessoa precisa saber sobre a doença

Na próxima quarta-feira, dia 17, é o Dia Mundial da Hipertensão Arterial, uma doença silenciosa, considerada o fator de risco mais importante para as doenças cardiovasculares. Por ser assintomática na maioria dos casos, é muito importante fazer aferições regulares para que o tratamento ocorra de forma precoce. Embora atinja 30% da população acima de 18 anos e quase 70% dos idosos acima de 60 anos, ainda há muitas dúvidas em relação a ela.

Para conscientizar a população sobre o tema, a SMCC (Sociedade de Medicina e Cirurgia de Campinas) está divulgando seis informações que você precisa saber sobre o assunto.

O que é hipertensão arterial?

Hipertensão arterial é a medida da pressão elevada. Nós temos duas medidas. A pressão arterial sistólica, conhecida como a pressão arterial máxima, e a pressão arterial diastólica, conhecida como pressão arterial mínima.

A máxima é aquela da contração do músculo cardíaco, e a mínima é a do relaxamento. A pressão ideal é até 12 x 8, mas valores até 14 x 9 podem ser considerados normais. A hipertensão é diagnosticada quando a medida da pressão arterial está elevada em mais de uma ocasião. Para isso, precisa ser aferida (medida) com equipamento apropriado e calibrado e por equipe treinada (profissionais da área de saúde, da área de enfermagem, agentes de saúde e médicos).

Por que ela é grave?

A hipertensão arterial é o fator de risco mais importante para as doenças cardiovasculares. E, na maioria das vezes, é assintomática. “Então nós precisamos regularmente medir os seus valores para saber se ela está normal ou alterada”, explica a cardiologista. Os níveis sustentados, ou seja, mantidos, da pressão arterial elevada provocam danos em órgãos e sistemas do nosso corpo. “Os principais são coração, cérebro, rins, vasos que irrigam a retina e os vasos periféricos”’, comenta a coordenadora do Departamento Científico de Cardiologia da SMCC, Dra. Carla Patrícia da Silva e Prado.

Qual a incidência da hipertensão arterial?

Acima de 18 anos, 30% da população possui hipertensão arterial. E ela aumenta na faixa etária mais avançada. “Acima de 60 anos, a cada 10 idosos, 6 ou 7 são hipertensos. E 50% desses, não sabem que são hipertensos. E o pior: dos que sabem que têm pressão arterial elevada, apenas metade está controlada”, alerta Dra. Carla.

Quais as causas da hipertensão?

As causas da hipertensão são multifatoriais. “A genética é importante. Filhos de hipertenso têm maior probabilidade de se tornarem hipertensos”, explica a médica. A idade é outro fator. “Com envelhecimento, as artérias ficam mais rígidas, mais duras, e aumenta a tensão dentro delas”, diz. Um outro fator que devemos prestar atenção é o peso. “A obesidade é um fator de risco para a hipertensão arterial. Mantermos um peso saudável é muito importante. Outras doenças e alguns medicamentos também podem causar hipertensão. Precisamos avaliar caso a caso”, ressalta.

É possível prevenir a hipertensão arterial?

“Em alguns casos, a hipertensão pode ser prevenida, adotando hábitos de vida saudáveis, como a prática regular de atividade física, uma alimentação saudável, que incluir a baixa ingesta de sal, de alimentos processados e ultraprocessados e baixa quantidade de gordura saturada. Abandonar o hábito do fumo, do cigarro. E consumir bebidas alcoólicas moderadamente”, orienta a cardiologista.

Como tratar a hipertensão arterial?

O tratamento da hipertensão arterial contempla dois pilares: adoção de hábitos de vida saudáveis e o tratamento medicamentoso, em alguns casos. “O tratamento medicamentoso requer uma avaliação médica, que vai escolher o melhor tratamento para você, mas nunca abandonando as medidas de hábitos de vida saudáveis. Não adianta só tomar remédio”, finaliza.

Para saber mais sobre o tema, acesse o link https://www.youtube.com/watch?v=ZHov0iyiMZc e assista ao vídeo gravado pela coordenadora do Departamento Científico de Cardiologia, Dra. Carla Patrícia da Silva e Prado.

(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
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