O universitário alemão, Sebastian Schaub é o primeiro dos 11 estagiários internacionais que serão recebidos pelas escolas do SENAI-SP este ano
Fazer intercâmbio é uma atitude certa para melhorar o conhecimento profissional e ampliar a posição no mercado de trabalho, além de conhecer novas culturas. A iniciativa é vista como diferencial na hora de arrumar um posto de trabalho tão almejado.
Mas já pensou que o intercâmbio não precisa ser exatamente o estudante brasileiro sair do país para realizar essa troca de conhecimentos?
O universitário alemão, Sebastian é o primeiro dos 11 estagiários internacionais que serão recebidos pelas escolas do SENAI-SP este ano. Ele ficará no país pelos próximos meses, convivendo e trocando experiências com alunos da escola de São Caetano do Sul sobre Indústria 4.0, que engloba novas tecnologias na produção industrial.
Sebastian Schaub é estudante de Automação e Engenharia na Technical University of Applied Sciences Wildau, de Brandemburgo, foi recomendado pelo professor realizar o intercâmbio o no SENAI de São Paulo, pois a instituição dispõe de estruturas e tecnologias semelhantes aos padrões alemães.
O programa de intercâmbio no SENAI começou em 2017 e, desde então, recebeu outros seis alunos universitários de países como China, Colômbia, Estados Unidos e Noruega.
Rafael Matias, aluno e monitor da planta 4.0 do SENAIS de São Caetano, fala que a experiência de receber um aluno de fora é um aprendizado a mais para ele.
“Mesmo que você não tenha feito intercâmbio indo para outro país, você teve intercâmbio conhecendo a pessoa do outro país”.
O diretor Osvaldo Padovan, diretor do SENAI de São Caetano relata que essa troca de conhecimento é o desenvolvimento de trabalho colaborativo com pessoas de outros países. “Imagina a nossa satisfação em saber que existem alunos estrangeiros querendo fazer estágio no SENAI São Paulo.”, conta.
Importância
O SENAI capacitou mais de 73 milhões de brasileiros, desde 1942, em cursos profissionalizantes em todo o Brasil. O Sistema S tem sido destacado por parlamentares como caminho ideal para preparar o cidadão para o mercado de trabalho.
O deputado federal Celso Russomanno (PRB-SP) estudou no SESI na educação básica. Ele ressalta que a qualidade de ensino é boa e o serviço funciona muito bem.
Segundo o Russomanno, o serviço prestado pelas instituições do Sistema S fomenta a empregabilidade e dá oportunidade para as pessoas de inserção no mercado de trabalho.
“Eu sou muito suspeito para falar do Sistema S porque eu sou filho do Sistema S. E o que eu carrego na base da minha educação, que era educação fundamental veio do Sistema S, que por sinal é de ótima qualidade. Então eu sou um defensor do sistema porque ele tira das costas do governo uma quantidade enorme de jovens que não teriam oportunidade nenhuma de vida e acabam transformando em grandes profissionais”, relata.
Agência do Radio