25 de abril de 2024

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Sem vaga de UTI em Santa Bárbara d´Oeste, familiares de caminhoneiro com Covid fazem apelo às autoridades

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Embora a Prefeitura de Santa Bárbara d´Oeste tenha publicado ontem (9), às 20h, em boletim epidemiológico que a taxa de ocupação de leitos Covid com respiradores era de 93%, não há vagas de UTI no município.

 

A constatação é de familiares e parentes do caminhoneiro Maicon Pavarin Bogaz, de 32 anos, morador no Jardim Dona Regina, que foi diagnosticado com Covid-19 e aguarda, desde ontem (9), um leito de UTI para agilizar o tratamento. O rapaz está internado no Pronto-Socorro Dr. Edison Mano aguardando a vaga.

 

Os familiares e amigos dele foram às redes sociais pedir ajuda das autoridades para agilizar a vaga de tratamento intensivo.

 

Segundo Andressa Galiciani, na quinta-feira (4), Maicon começou a ter sintomas de gripe, falta de paladar e de apetite. O paciente procurou o pronto-socorro municipal e foi liberado. No sábado (6), a situação se agravou e ele passou a ter dificuldade para respirar e dores nas costas. Novamente, procurou o Pronto-Socorro Edison Mano e explicou o que estava sentindo e pediu se era possível fazer exames para ver a situação dos pulmões e o médico que o atendeu disse que não era necessário, pois Covid só mata gente velha (palavras do médico). Com o estetoscópio, ouviu os pulmões dele e o dispensou.

 

No domingo (7), já não aguentando mais, Maicon voltou ao pronto-socorro com dores nas costas e quase incapaz de respirar, o médico o encaminhou para o oxigênio e pediu uma tomografia dos pulmões. O exame foi feito na segunda-feira (8) e o resultado saiu ontem (9), comprovando que 75% dos pulmões estavam comprometidos pela doença. Maicon foi intubado na emergência e seu quadro piorando, segundo os familiares.

 

“A última notícia que temos é que ele está em estado grave, com febre frequente, pressão arterial descontrolada e pulmões comprometidos, necessitando urgente de uma vaga de UTI. Prefeito Rafael Piovezan e vereadores, por favor peço a ajuda de vocês”, apelou Andressa.

 

Já a prima de Maicon, Elaine Aparecida Ribeiro de Souza, do Residencial Bosque das Árvores, está indignada com a situação. “É deplorável, falam que tem leitos, tem suporte, quando a gente precisa cadê os leitos? Falam que a gente tem que esperar, aguardar. Estamos de mãos atadas, sem saber para onde ir. Só queremos o direito dele de ter um tratamento digno, um leito de UTI para que possa lutar pela vida”, desabafou. 

 

Do Região Hoje

(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
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