19 de abril de 2024

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Seguro de vida em grupo se torna tendência para atração de talentos em tempos de crise; entenda

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Proteção financeira proporcionada pela modalidade é fator de atração e retenção de talentos em tempos de incerteza

 

A fim de assegurar mais segurança e tranquilidade para que seus funcionários possam ter mais qualidade de vida e, consequentemente, aumentar a produtividade, médias e grandes empresas, sindicatos e terceiro setor têm aderido ao seguro de vida em grupo.

 

De acordo com a consultoria MercerMarsh Benefícios, 92% das 737 empresas pesquisadas em 2021 ofereciam seguro de vida aos seus colaboradores. Foi o segundo benefício mais popular naquele ano, atrás apenas dos planos de saúde (98%).

 

A valorização deste benefício tem a ver com a compreensão do brasileiro sobre a necessidade de planejar o futuro para evitar que cenários como o da pandemia de Covid-19 se repitam. Isto vem se refletindo nas estatísticas do mercado.

 

Segundo a Fenaprevi (Federação Nacional de Previdência Privada e Vida), em 2021, 17% da população brasileira com mais de 18 anos possuía cobertura de seguro de vida. Deste total, 58% faziam parte dos planos coletivos.

 

Por outro lado, há funcionários desavisados que sequer estão cientes do benefício, do valor de cobertura, indenização e outras informações importantes sobre o contrato assinado na hora da admissão.

O que é?

Existem duas categorias de seguro de vida: individual, que contempla as modalidades individual, familiar e resgatável, e o coletivo ou em grupo, modalidade contratada somente pelas organizações e oferecida aos seus colaboradores.

 

A modalidade é obrigatória para estagiários e algumas categorias trabalhistas, mas pode se estender a qualquer empregado. Atualmente, é um atrativo para contratar e reter talentos dentro das organizações.

 

O seguro tem como objetivo proteger os funcionários, sócios e pode incluir beneficiários, como cônjuges e filhos. Dessa forma, se o profissional ficar incapacitado de prover o sustento devido a um acidente ou doença, por exemplo, ele recebe uma indenização para que possa se reestruturar.

 

Um segurado pode ter uma apólice de seguro coletiva e outra individual, se assim desejar. Em caso de sinistro, ele tem o direito de receber ambas as indenizações previstas.

Quanto custa?

O valor do seguro de vida em grupo não tem um preço fixo. Ele depende de fatores como as coberturas escolhidas, o valor da cobertura, as necessidades do Acordo Coletivo Sindical firmado na Convenção Coletiva da categoria em questão e o número de vidas seguradas.

 

De forma geral, o produto costuma ser mais econômico para as empresas na comparação com os valores pagos nos planos individuais. Além disso, empresas de Lucro Real podem deduzir a despesa do Imposto de Renda.

 

Para o colaborador, entre as empresas que contam com o benefício, o seguro coletivo é compulsório e está incluso nos contratos de trabalho.

 

Em alguns casos, eles são gratuitos para o colaborador. Em outros, o funcionário pode ter coparticipação, contribuindo com uma parte do prêmio mensal ou adicionando um valor adicional para ter acesso a outras coberturas.

Como contratar?

Os seguros coletivos normalmente são contratados e administrados pelo RH das companhias.

 

Após pesquisar o mercado, conferir os orçamentos e definir a seguradora ideal para a organização, é preciso preencher um formulário para inscrever cada um dos funcionários no plano coletivo.

 

Funcionários entre 14 e 65 anos podem ser segurados. Eles passarão por uma análise de riscos que traça o perfil do grupo, considerando idade, condições de saúde e se estão em plena atividade profissional.

 

Os colaboradores têm acesso a uma cópia da apólice para receber o seguro.

 

Cada novo colaborador contratado pela companhia passa a ser segurado e a fazer parte da apólice já existente, mediante a assinatura da proposta de adesão.

O que inclui?

O mesmo estudo da MercerMarsh mostrou que a cobertura por morte é oferecida em todas as empresas, seguida de invalidez permanente total ou parcial por acidente (92%).

 

Entretanto, ao negociar com a seguradora, é obrigatório que todas as leis e regras sindicais sejam cumpridas. Também é interessante realizar uma pesquisa interna para entender as necessidades dos colaboradores.

 

As coberturas do seguro de vida que são comumente oferecidas pelas seguradoras são:

 

  • Morte (natural ou por acidente)
  • Invalidez permanente (total ou parcial por acidente)
  • Invalidez funcional ou laboral permanente total por enfermidade
  • Despesas médicas, hospitalares e odontológicas
  • Diárias de incapacidade temporária
  • Diárias por internação em instituições hospitalares
  • Doenças graves
  • Verba rescisória por morte
  • Assistência ou auxílio funeral.

 

Há, ainda, outras opções a se incluir na apólice, como cesta básica em caso de desemprego ou seguro prestamista, que cobre o pagamento de dívidas remanescentes.

Como resgatar?

Em caso de sinistro, o empregado segurado ou seus familiares devem entrar em contato com o RH.

 

É a empresa responsável pela contratação do seguro de vida em grupo que vai acionar a seguradora para seguir com os trâmites para solicitar a indenização.

 

Após a entrega de todos os documentos pedidos pela seguradora, leva-se 30 dias para efetuar o pagamento e contar com a proteção financeira que o seguro de vida em grupo garante.

(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
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