Em ofício dirigido à segunda presidenta da Apeoesp, a deputada estadual Professora Bebel (PT), com data do último dia primeiro, o secretário executivo da Secretaria Estadual da Educação, Vinícius Mendonça Neiva, informa que a pasta adotará medidas cabíveis para a não aceitação da municipalização em Piracicaba das escolas estaduais Honorato Faustino, Afonso José Fioravante, Profa. Jaçanã Altair Pereira Gerrini, Comendador Mario Dedini, Profa. Mirandolina de Almeida Canto, Morais Barros, Samuel de Castro Neves, e Alcides Guidotti Zagatto. O posicionamento do secretário executivo é em resposta a pedido feito pela deputada estadual Professora Bebel, através de indicação protocolada na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, no dia 24 de maio deste ano.
Na resposta, o secretário executivo Vinícius Neiva agradece a Professora Bebel pela indicação, informando que a Secretaria Estadual da Educação “irá analisar o pedido e não medirá esforços para apoiar pleitos alinhados às melhorias da educação”. Na indicação protocolada na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, dirigida ao governador Tarcísio de Freitas, a Professora Bebel destaca que há uma especial confiança da comunidade escolar na educação pública oferecida pelo governo estadual nestas escolas, que são referência de ensino no município de Piracicaba. “Não à toa! A Escola Estadual Honorato Faustino, por exemplo, ficou entre as 100 melhores do País, alcançando a nota 8.8 no IDEB no ano de 2021., ou seja, prova inquestionável do seu bom funcionamento e de ensino de qualidade, sendo referência na cidade”, destacou a parlamentar.
Já em outro trecho do documento, Bebel também diz que há de se considerar que nestas escolas estudam mais de 2.500 alunos em período integral das 7 às 16 horas, com aulas de BNCC, base comum e parte diversificada, com professores em tempo exclusivo também, e que abrange crianças de 6 a 11 anos, do 1º ao 5º ano, que, no caso de uma municipalização, correm o risco de serem prejudicadas com a mudança tanto no sistema de ensino como na grade curricular, sem considerar a situação dos professores, diretores e demais profissionais que atuam nestas escolas. “O fato é que a intenção do governo municipal de municipalizar estas escolas não tem encontrado respaldo tanto junto aos pais como na comunidade escolar, visto que está se dando sem nenhuma discussão com os maiores interessados e que serão afetados diretamente por essa municipalização. Falo em nome dos alunos, professores, muitos da categoria O, diretores, enfim, de toda comunidade escolar”, escreveu.
No documento, ainda, a Professora Bebel destaca ainda que a proposta de municipalização tem gerado transtornos e repúdio por parte da população piracicabana que deposita esperança no governo estadual para impedir que estas escolas deixem de serem estaduais no município de Piracicaba.
Por Vanderlei Zampaulo – MTb-20.124
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