O Programa Saúde Não Tem Preço – que oferece remédios gratuitos à população já beneficiou, em três anos, 16,4 milhões de brasileiros, informou a presidenta da república, Dilma Rousseff no programa Café com a Presidenta na manhã do ultimo dia (12).
Através da distribuição de medicamentos para a asma, incluídos na gratuidade das farmácias populares em junho de 2012, 781 mil brasileiros já tiveram acesso aos remédios. Com a medida, as internações no Sistema Único de Saúde (SUS) em razão do problema respiratório caíram 16% no período de um ano.
A estudante Nathalia Salgueiro, 24 anos, tem asma desde a infância. Recentemente ela passou a pegar Sulfato de Salbutamol na rede pública de saúde. O remédio é fundamental para evitar crises asmáticas que já a levaram ao hospital algumas vezes. “É muito importante pra mim. Tenho que ter esse medicamento comigo o tempo todo. Nunca sei quando posso precisar”, explica.
A presidenta lembrou ainda que o Saúde Não Tem Preço distribui também remédios de graça para hipertensão e diabetes e o programa Farmácia Popular oferece vários outros com 90% de desconto. Os medicamentos gratuitos passaram, durante o governo de Dilma Rousseff, de 550 para 800 tipos diferentes. São remédios contra as mais variadas doenças, como o câncer, a hepatite, o reumatismo, a hemofilia, a AIDS entres outras. “Nós investimos R$ 11 bilhões por ano para fornecer todos esses medicamentos para a população. Nessa lista, há remédios muito modernos e muito caros, que chegam a custar até R$ 20 mil a dose mensal”, explicou a presidenta.
O Programa Farmácia popular possui uma rede própria, que conta com aproximadamente 529 farmácias populares espalhadas por 410 municípios. Veja aqui os endereços por estados. Existe ainda uma parceria com mais de 17 mil farmácias farmácias e drogarias da rede privada, chamada de “Aqui tem Farmácia Popular”
O militar da reserva Libório Fernandes de Oliveira, 70 anos, economiza até R$ 300 por mês com os remédios oferecidos pelo governo. Ele pega medicamentos para hipertensão e para controle do colesterol. “É uma economia grande, importante para meu orçamento familiar. E tem gente que pega remédios ainda mais caros”, conta Libório. O aposentado elogia também o atendimento nas farmácias populares e postos de saúde “Nunca tive problemas. Se estiver com a receita, os documentos, tudo certinho, em 5 minutos saio com remédio no bolso”.
Veja a lista de medicamentos do Saúde não tem preço e respostas a dúvidas frequentes sobre o programa.
Fonte: Fernanda Beirão / Blog da Saúde