4 de maio de 2024

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Santa Bárbara segue com ações e orientações sobre esporotricose felina

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A Prefeitura de Santa Bárbara d’Oeste, por meio da Secretaria de Saúde, segue com ações e orientações sobre a esporotricose felina no Município. Durante as atividades, técnicos do Setor de Controle Animal do Departamento de Vigilância em Zoonoses (DVZ) visitam residências notificadas para a entrega de material informativo e esclarecimento de dúvidas. O setor também segue com um cronograma de palestras nas unidades escolares da cidade.

Dentre os objetivos das ações, estão conscientizar a população sobre a esporotricose e incentivar o tratamento precoce dos animais acometidos pela doença. A esporotricose felina é uma doença de notificação obrigatória na cidade – Lei Municipal nº 4394/2023 – e todos os casos suspeitos ou confirmados em animais (cães e gatos) devem ser notificados pelo profissional responsável, por meio do e-mail: ccz.saude@santabarbara.sp.gov.br

A doença

A esporotricose é uma zoonose causada por um fungo do complexo Sporothrix, encontrado no solo associado a restos vegetais. No Brasil, o principal causador da micose é o Sporothrix brasiliensis. Atualmente, o felino doente é considerado o principal transmissor da doença.

Os felinos adquirem a micose ao enterrar as fezes em ambiente contaminado e ao afiar as unhas em madeiras com o fungo. A transmissão também pode ocorrer por mordeduras e arranhaduras de outros animais doentes. Os seres humanos podem se infectar ao manusear felinos doentes e na lida com a terra, palhas, madeiras e espinhos contaminados com o fungo. Outros animais, como os cães, também podem adquirir a doença.

Nos felinos há o aparecimento de feridas cutâneas principalmente em focinho, cabeça e membros. Nos seres humanos, a lesão inicia-se com um pequeno nódulo vermelho que pode evoluir para uma ferida.

Tanto para os humanos quanto para os animais, há tratamento e este se baseia no uso de antifúngicos, entretanto o início precoce do tratamento, principalmente nos animais, é fator crucial para a cura da doença.

Os principais pontos na prevenção da doença incluem:

– Usar luvas no manejo de animais doentes e na lida com a terra

– Higienizar com água sanitária o ambiente e objetos possivelmente contaminados

– Os animais, principalmente os felinos, não devem ter acesso à rua. Essa é a principal forma de prevenção para os animais. Mantenha-os sempre em ambientes controlados

– Os animais doentes não devem ser abandonados. Além do abandono de animais ser crime, existe tratamento e cura

– Os animais que vieram a óbito pela doença não podem ser enterrados. Procure pelo DVZ para incineração do animal.

Em caso de dúvidas e mais informações, as pessoas podem entrar em contato no Departamento de Vigilância em Zoonoses pelo telefone (19) 3454.4020, de segunda a sexta-feira, das 8 às 16 horas.

(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
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