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Santa Bárbara d’Oeste celebra a música raiz com Encontro de Orquestras de Violas

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O Teatro Municipal Manoel Lyra foi tomado pela sonoridade da viola caipira no último sábado (11), quando Santa Bárbara d’Oeste sediou mais uma edição do Encontro de Orquestras de Violas. O evento reuniu três formações, a Orquestra Barbarense de Violas e a Orquestra Feminina de Viola Caipira, além da convidada especial a Orquestra de Viola e Violão do Instituto de Biociências de Botucatu (OVVIBB).

Desde 2017, o Encontro de Orquestras de Violas tem se consolidado como uma das principais tradições culturais do município, valorizando a identidade barbarense e preservando as raízes da música sertaneja de viola — patrimônio imaterial da cidade e símbolo da cultura do interior paulista.

Sob a regência de Eberson Ferraz, o Binho, a Orquestra Barbarense de Violas apresentou um repertório que exaltou a história e a essência da música raiz. Fundado em 2001, o grupo é referência na região, com três CDs e um DVD gravados.

Também sob a direção de Binho, a Orquestra Feminina de Viola Caipira emocionou o público ao destacar o protagonismo das mulheres na preservação da música caipira. Criado em 2013, o grupo foi reconhecido em março deste ano com o Prêmio Inezita Barroso, concedido pela Assembleia Legislativa de São Paulo, pela sua contribuição à cultura popular.

A noite contou ainda com a participação especial da Orquestra de Viola e Violão do Instituto de Biociências de Botucatu (OVVIBB), regida pela maestra Ana Karoline Beneditti Almeida (Karoline Violeira).

Fundada em 2022, a OVVIBB é a primeira orquestra da região composta exclusivamente por violas e violões, desenvolvendo projetos voltados ao ensino, à formação de novos músicos e à inclusão cultura.
Sem dúvida alguma, o município barbarense vai se consagrando como mais uma Casa da Viola Caipira.

Mais do que um espetáculo musical, o Encontro reafirmou o compromisso de Santa Bárbara d’Oeste com a valorização de suas raízes, da arte e da tradição — preservando viva a memória da viola, símbolo maior da cultura caipira.

(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
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