19 de setembro de 2024

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Samu e Corpo de Bombeiros participam de simulado de incêndio no HRP-Unicamp

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Equipes dos Corpo de Bombeiros e Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de Piracicaba participaram, na manhã deste domingo (04/02/24), de um simulado de incêndio no Hospital Regional de Piracicaba (HRP-Unicamp). A simulação, a primeira de grande porte realizada na história da instituição, teve como objetivo mensurar os resultados dos treinamentos que vem sendo realizados com os colaboradores internos nos últimos quatro meses.

No Simulado Programado de Emergência e Desastres, o incêndio começou na casa de máquinas afetando o Centro Cirúrgico e a Unidade de Internação Clínica Cirúrgica. O fogo foi detectado às 10h20, sendo o alarme interno acionado às 10h23 para evacuação da área e transferência de seis pacientes que se encontravam nos referidos locais.

Dos seis pacientes, dois deles estavam em cirurgias e um terceiro estava em processo pós-cirúrgico. Além desses, outros dois estavam em cadeiras de roda e um último conseguia se locomover com ajuda de colaboradores. As equipes do HRP-Unicamp concluíram com êxito a remoção dos seis pacientes às 10h32.

“A vantagem do nosso hospital é que sua construção é horizontal, térrea e ampla, o que facilita em muito a remoção de pacientes”, salientou o médico, Fábio Pessotti, que atua no HRP-Unicamp e também no Samu de Piracicaba.

Acionados às 10h26, as primeiras viaturas para fazer o transporte fictício dos pacientes para outras hospitais de Piracicaba e região chegaram às 10h44. Um tempo considerado positivo para o médico do Samu Rafael Ferreira. que comandou as atividades do serviço no simulado do HRP-Unicamp.

“Participamos com duas viaturas e cinco funcionários. Consideramos que um treinamento adequado, com situações reais e sob estresse, ajuda a salvar vidas. Considerando a distância percorrida, entre a sede do Samu e do hospital, eu avalio o tempo resposta como muito bom”, afirmou Ferreira.

O capitão do 16º Grupamento de Bombeiros de Piracicaba, Rangel Vendimiotti, revelou que atendia uma ocorrência real em Rio das Pedras, quando recebeu a notificação do Samu. “Nosso tempo de resposta é de 15 minutos, portanto, simulados como esse são de suma importância para trabalhar nossa resposta sob estresse”, avaliou o capitão da corporação, que participou do simulado com duas viaturas, sendo uma de resgate de pacientes.

A coordenadora da Segurança do Trabalho do HRP-Unicamp, Cláudia Martins, responsável pelo simulado, revelou que cerca de 50 colaboradores da instituição atuaram no evento. Alguns deles representando pacientes e seus respectivos familiares, outros como observadores e as equipes assistenciais como elas mesmas.

“O importante é testar os conhecimentos adquiridos nos treinamentos, colocando-os em prática e, a partir daí, consolidar os pontos positivos e avançar nos pontos de melhorias. Tudo é um processo de aprendizagem”, salientou Cláudia, satisfeita com o simulado.

Para a enfermeira assistencial do Núcleo de Educação Permanente e Pesquisa (Nepp), Miriam Gusman, o simulado propicia uma maturidade importante para as equipes tanto dos brigadistas como dos colaboradores da Assistência. “O simulado tem como objetivo deixar as equipes envolvidas mais seguras em uma possível situação real. O simulado prepara esses colaboradores para agir sob forte estresse, colocando o treinamento teórico em prática’, acrescentou a enfermeira.

Certificação Qmentum

A coordenadora do Setor Qualidade, Suzi Andréa Ribeiro Dos Santos, destacou que o simulado corrobora para o processo de conquista da certificação internacional do Programa Qmentum, do qual o HRP-Unicamp participa atualmente

“Pleitear a Acreditação Qmentum e trabalhar incisivamente em seu requisitos nos trouxe um grande impacto na segurança de pacientes, acompanhantes e colaboradores. O simulado proporciona ao hospital um atendimento em tempo oportuno e seguro. Agradeço ao empenho de diversas áreas desta instituição que trabalhou intensamente durante quatro meses para que pudéssemos dar o ‘start’ aos simulados de 2024”, pondera Suzi.

Já a supervisora de Segurança do Paciente do Setor Qualidade, Cintia Barcala De Oliveira Santos, aponta que o simulado revela um diagnóstico ímpar em busca pela expertise. “Pelo simulado é possível conferir as reações das equipes e a habilidade em lidar com acontecimentos inesperados, além de verificar as oportunidades de melhorias do Plano de Emergência”, finaliza Cintia.

(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
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