29 de março de 2024

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Saiba mais sobre a importância das newsletters

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Nenhum empresário pode ignorar a importância das estratégias de marketing para o seu negócio. Entre elas, uma das mais promissoras é justamente a da newsletter, que são os famosos “boletins informativos”.

Nem todo mundo sabe, mas as newsletters existem há muitas décadas, quando as empresas ainda imprimiam esses boletins e os despachavam pelos correios. Desde sempre, esse é um modo de amadurecer a relação com o cliente ou o lead.

Esse, aliás, já é um ponto fundamental neste tema: a diferença entre um lead e um cliente, distinção que depende dos conceitos de jornada da compra e funil de vendas, que aprofundaremos adiante.

É interessante notar como as newsletters atravessam todas as etapas do ciclo de vida do cliente, mais do que outras estratégias que muitas vezes despontam apenas no topo do funil, ou no meio, ou mesmo no fundo, perto da fidelização do comprador.

Isso já é suficiente para mostrar como elas são importantes nas estratégias comerciais e publicitárias de uma marca. Outro fator fundamental é a questão do custo-benefício, já que elas exigem baixos investimentos e podem trazer muitas vantagens.

Contudo, para que tudo isso se verifique na rotina de uma empresa, é preciso levar em conta não apenas conceitos, como também métodos práticos que façam com que esse tipo de comunicação seja assertiva e eficiente.

A diferenciação entre newsletter e e-mail marketing (dois termos que costumam ser confundidos), é um dos pontos principais. Outro é do outbound e do inbound marketing, que também será aprofundado.

Então, se você tem interesse em entender como isso funciona, e qual o modo de tornar seu comercial uma máquina de captação e conversão de leads, siga adiante até o fim da leitura.

Por dentro da jornada da compra

É verdade que a jornada da compra, também conhecida como funil de vendas, sempre acompanhou a relação entre as marcas e os seus consumidores ou interessados.

Porém, recentemente esse conceito tem se tornado quase que uma ciência, em torno da qual surgem cada vez mais estratégias, táticas e modalidades possíveis de aprofundamento.

É preciso reconhecer, por exemplo, que uma clínica geral de diagnóstico pode ter uma série de soluções no seu mix de produtos que, talvez, muitas pessoas não conheçam. Aí é que surge o papel da jornada do cliente.

A pergunta principal é: como fazer com que os interessados evoluam desde o estágio de ignorância do problema/solução até o de clientes? E mais ainda, como fazer com que compradores se tornem fãs e verdadeiros propagadores da marca?

As newsletters podem ajudar sobretudo nessa segunda etapa, que visa a relação de médio e longo prazo com o público. Portanto, é fundamental compreender esse passo a passo como modo de poder customizar o boletim informativo em consonância com isso.

Assim, quando se fala em topo, meio e fundo do funil, fala-se nessa metodologia. Pela ótica da jornada da compra (isso é, do cliente), os estágios clássicos são os seguintes:

  • Aprendizado e descoberta da solução;
  • Reconhecimento do próprio problema;
  • Considerações em torno da aquisição;
  • Decisão efetiva de realizar a compra;
  • Processo de fidelização do cliente.

Como é sabido, um comprador que desfrute uma vez do serviço de acupuntura para cachorro pode nunca mais voltar ao estabelecimento. Assim como pode voltar para essa mesma prestação de serviço, ou para muitas outras da mesma clínica veterinária.

Ao levar em conta essa metodologia de enquadrar cada lead em sua etapa natural dentro da jornada da compra, todas as técnicas de marketing se tornam mais assertivas, e com elas a das newsletters.

Público-alvo e customização das newsletters

Outra maneira fundamental de customizar os boletins informativos com o público-alvo é tornando-os compatíveis e harmoniosos com o estilo do cliente.

Toda empresa tem uma identidade verbal e visual, que foi fundada nas etapas de branding e desenvolvimento da marca.

Parte dessa identidade tem a ver com o que a empresa propõe trazer ao mercado, e diz respeito à persona da marca. E parte dela tem a ver com o que ela espera das pessoas, e com a persona do público.

Um estúdio de pilates funcional precisa transmitir valores como disposição física, cuidados com a saúde biológica, com a saúde psicológica, e daí em diante. Isso determina desde as cores do seu logotipo até o uso das suas palavras publicitárias.

Aí é que entra o papel das newsletters e a harmonia que precisa haver entre a linguagem desses boletins e a da persona do público.

Tal como no exemplo do pilates, é claro que quanto mais o boletim transmitir uma comunicação que tenha sinergia com o seu segmento, mais ele conseguirá atrair a atenção dos leitores.

Isso determina desde os títulos que serão utilizados no e-mail, até a mensagem principal e eventuais digressões e links que sejam feitos nela.

Por exemplo, ao disparar uma newsletter sobre exame para toxoplasmose em gatos, certamente é possível utilizar do mesmo veículo para fazer link com várias outras soluções do mesmo nicho, como os demais exames veterinários e até cirurgias.

Essa capacidade de ampliar o horizonte do cliente, fazendo-o conhecer melhor cada nicho do seu segmento, é um dos pontos principais da newsletter.

A essência do inbound marketing

Existe uma confusão muito comum nessa área que é a de generalizar o e-mail marketing e tratá-lo como se fosse um sinônimo exato de newsletter.

Na verdade o e-mail marketing pode ser de vários tipos, sendo o do boletim apenas um deles. 

Ele pode ser promocional, e investir apenas no lado comercial da comunicação. Ou mesmo transacional, que costuma ser usado como boas-vindas.

É importante considerar isso para compreender a essência da newsletter, que é a do inbound marketing, isto é, do marketing de conteúdo e da relação de médio e longo prazo.

Os usos estritamente comerciais são de tipo outbound. Quando uma clínica faz propagandas de rádio, ou impressos de outdoor e panfletos para divulgar seu serviço de emergência para animais acidentados, ela faz outbound marketing.

É fundamental entender que as newsletters não são algo como um “panfleto digital”. Elas precisam ter conteúdo relevante e original, desenvolvido pela própria empresa segundo uma agenda preestabelecida.

Por isso, qualidade e frequência são fundamentais. A qualidade deve ser garantida pelos responsáveis do negócio, que precisam estar sempre em dia com as novidades da sua área.

A frequência exige um pouco mais, e diz respeito a processo e gestão. Quando apenas uma pessoa escreve as newsletters, pode ser bem difícil manter a continuidade e a criatividade, especialmente porque os assuntos podem soar muito parecidos.

A dica principal é revezar entre as pessoas encarregadas na criação dos boletins, de modo que não haja sobrecarga para ninguém. Ao mesmo tempo, isso também vai oxigenar o próprio material e torná-lo melhor.

Outra dica é pré-definir os temas com antecedência, o que também amplia o portfólio. Uma clínica pode escrever sobre cirurgia veterinária cesária, mas também sobre acupuntura, fisioterapia, ortopedia e uma infinidade de temas pertinentes.

Com o tempo, os leitores passam a esperar a chegada do seu material, daí a importância da pontualidade. 

Se a frequência será diária, semanal ou quinzenal depende do seu segmento, mas é preciso que haja esse compromisso.

Do design ao disparo das mensagens

Em termos ainda mais práticos e imediatos, há uma série de dicas que podem fazer toda diferença na hora de definir e executar uma campanha de newsletters.

A estruturação do texto em si é fundamental, tanto quanto o conteúdo e o tom da linguagem, já tratados acima. Isso diz respeito ao tamanho do texto, que certamente não pode ser muito grande, mas também à disposição dele na página.

É o conceito de escaneabilidade, que diz respeito ao modo como a página se apresenta para o leitor. 

Por isso é importante dividir o texto em parágrafos curtos, bem intitulados, se possível com tópicos e buttons.

Um tema como exame veterinário parasitológico, que é mais técnico, pode se tornar uma leitura agradável, desde que essas dicas sejam atendidas. Outro ponto delicado são as imagens, que ajudam muito, desde que não sejam em quantidade excessiva.

Além do design do boletim, é importante evitar a possibilidade de seus disparos soarem como se fossem spam. Certas caixas de e-mail chegam a penalizar as contas que fazem isso, então é preciso prestar atenção.

A primeira dica fundamental é só disparar para quem solicitou as newsletters e se inscreveu no formulário do seu site ou das redes sociais.

Outras sugestões incluem assinar com o nome pessoal e não apenas com o da empresa. Além disso, aqui o tom intimista é algo positivo, e gera mais personalização.

Também é possível começar o boletim lembrando ao leitor de onde você tirou o contato dele, customizando cada vez mais a mensagem. 

Assim, um tema como exame oftalmológico veterinário se torna algo mais palatável, e não parece ter “vindo do nada”.

Com isso vemos como as newsletters representam um universo de possibilidades dentro da estratégia publicitária e comercial de qualquer marca. 

Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.

(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
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