29 de março de 2024

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Saiba identificar os sintomas de infarto em mulheres

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Manifestações do ataque cardíaco no sexo feminino nem sempre dão pistas de que o problema está no coração

 

Dor forte no peito que irradia para o braço esquerdo é o sintoma mais conhecido do ataque cardíaco. Mas em mulheres, nem sempre essa manifestação aparece quando ocorre um infarto. Na verdade, os sinais podem ser confundidos com outras doenças cotidianas. Por isso, é preciso atenção para reconhecer os indícios de um problema no coração e procurar imediatamente o pronto-socorro.

O cardiologista do Hospital Universitário de Brasília Gustavo Gir explica que é comum as mulheres apresentarem sintomas diferentes e não tradicionais em caso de ataques cardíacos. “Os sintomas podem ser diferentes e não exatamente aparecem como dores no peito. Pode ser uma dor na região do estômago ou uma sensação de muito cansaço sem causa aparente, por exemplo”, esclarece.

Para entender melhor o que pode apontar para um ataque cardíaco, é importante entender os sintomas típicos e atípicos do infarto em mulheres.

Sintomas típicos – Dor ou desconforto na região peitoral em forma de aperto, podendo irradiar para o braço esquerdo, as costas e o rosto. A dores ocorrem acompanhadas de suor frio, palidez, falta de ar e sensação de desmaio.

Sintomas atípicos – Dor no abdome, semelhante a dor de uma gastrite ou esofagite de refluxo; enjoo; e mal-estar geral, além de cansaço excessivo, sem causa aparente.

Ataque cardíaco

O infarto do miocárdio, ou ataque cardíaco, acontece quando um coágulo bloqueia, de forma súbita e intensa, o fluxo sanguíneo para o coração. Sem sangue, a artéria perde oxigênio e morre. Em 2017, foram notificados 91,8 mil óbitos por infarto no Brasil.

A principal causa do infarto é a aterosclerose, que é o acúmulo de gorduras, colesterol e outras substâncias nas paredes das artérias e dentro delas. Na maioria dos casos, o infarto ocorre quando há o rompimento de uma dessas placas, levando à formação do coágulo e interrupção do fluxo sanguíneo.

Gustavo Gir esclarece que mulheres que fazem parte do grupo de risco devem ter mais atenção aos sintomas, inclusive aos atípicos. “Se começar a sentir cansaço e desconforto ou indícios que pode estar acontecendo alguma coisa errada é importante procurar um médico imediatamente”, alerta o cardiologista.

Grupo de risco

No público feminino, o risco de sofrer um infarto é maior entre determinados grupos.

– Sedentárias;
– Pessoa com diabetes;
– Hipertensas;
– Obesas;
– Fumantes;
– Com colesterol alto;
– Com histórico familiar de infartos;
– Com mais de 55 anos de idade.

O cardiologista explica que mulheres que fazem parte dos grupos de riscos devem ter cuidado redobrado com a saúde do coração. “É importante visitar sempre um médico para fazer acompanhamento da situação da saúde, também com objetivo de evitar problemas mais graves, como o caso de um infarto”, alerta.

Prevenção

De acordo com Gustavo Gir, a melhor forma de prevenir um ataque cardíaco é combater os fatores de risco. “É importante que exista a atividade física regular, pelo menos uma caminhada lenta diária já ajuda bastante. Além disso, é importante controlar outros fatores, como alimentação com nível de açúcar e gorduras controlados, mantendo uma dieta equilibrada”, esclarece.

O Ministério da Saúde tem o portal Saúde Brasil, com informações em prol de uma vida mais saudável e com qualidade. Ele é parte de uma campanha da pasta que visa conscientizar a população brasileira de que a promoção da saúde é o melhor remédio para uma vida saudável. Todos os conteúdos e serviços estão baseados em quatro pilares, que estão diretamente relacionados com o risco de infarto: alimentação, atividade física, peso saudável e parar de fumar. Conheça o portal Saúde Brasil 

 

Janaina Bolonezi, para Blog da Saúde

(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
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