24 de abril de 2024

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Quais foram as prioridades econômicas do brasileiro em 2020?

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Em um ano tão diferente para o mundo, diversas foram as prioridades econômicas do brasileiro em 2020. Desde investimentos, taxa de carregamento previdência, poupança para o futuro e gastos que foram cortados graças a pandemia, o bolso dos indivíduos sofreu grandes alterações.

É importante lembrar que o ano de 2020 foi marcado pela pandemia do coronavírus e esse momento sanitário mudou muito o mundo, o impacto sobre os negócios, a dinâmica de consumo e renda e tantos outros aspectos individuais e familiares.

Pensando nisso, você sabe quais foram as prioridades econômicas do brasileiro em 2020 e como o país se comportou em relação ao seu dinheiro? Vamos falar mais sobre o tema!

O brasileiro e as finanças em 2020

O ano de 2020 foi marcado pela pandemia, perda de postos em empregos e diminuição da renda, declínio da economia, juros, perda do poder de compra e desafios financeiros. Justamente por isso, esse foi um momento diferente perto de tantos outros anos do brasileiro e sua economia.

A pesquisa Raio X do Investidor Brasileiro, realizada pela Anbima, retrata justamente esse perfil do ano passado e mostra diversas das prioridades e formas de uso do dinheiro brasileiro em 2020 e é a partir desses dados que vamos discutir.

Os investidores ainda estão em minoria no país, sendo 40% segundo o levantamento. Desses, grande parte está no Sudeste e é alta a participação da considerada classe B e C. Dos investidores, a renda média familiar é de R$7.100,00, com 86% com atividade remunerada.

Já os não investidores, os que representam 60% da população estão concentrados na classe C, tem renda média familiar de R$3.800,00 e são maioria pessoas com ensino médio.

É importante ressaltar que o número de investidores caiu no país quando comparado aos últimos 3 anos. Se em 2019 eles eram 44% da população, hoje eles são 4% a menos e com tendência de queda graças aos últimos acontecimentos financeiros e econômicos no país.

Para os não investidores, a principal alegação é a falta de recursos, mencionada por 74% das pessoas que não guardam dinheiro de jeito nenhum. A pandemia também foi citada pelas pessoas e 9% acreditam que o momento não é de investir.

Esse número tem também a ver com a queda de rendimento do brasileiro neste período de início de pandemia e incertezas no país. Segundo o “Raio X do Investidor Brasileiro”, 55% da população brasileira teve perda de dinheiro ao longo do ano de 2020 e, vale dizer que a maior perda foi entre os não investidores.

E pior do que isso, para pelo menos 20% da população brasileira não houve apenas perda de dinheiro, mas também endividamento ou venda de bens para honrar com compromissos financeiros.

Essas situações negativas ocorreram principalmente entre aqueles que não tinham dinheiro guardado. Para aqueles que pouparam, foi preciso recorrer à reserva de emergência ou retirar dinheiro de aplicações financeiras para fechar as contas.

Ao mesmo tempo que muitas foram as dificuldades financeiras, teve também a parcela da população que conseguiu poupar durante o período e isso se deu principalmente pela:

  • Eliminação de saídas, festas, viagens e usos de carro impulsionadas pelo isolamento social (sendo o grande motivo de economia para 56% das pessoas);
  • Redução de compras desnecessárias (24%);
  • Controle de despesas (19%).

Para aqueles que economizaram dinheiro, 53% aplicaram em produtos financeiros e outros guardaram em casa, comprou imóvel, pagou dívidas ou reformou sua casa. E, mesmo que o número de investidores tenha caído no ano de 2020, aumentou-se o conhecimento dos brasileiros sobre o tema.

De acordo com a pesquisa, as pessoas citaram conhecimento espontâneo sobre bolsa de valores, títulos privados, tesouro direto, fundos de investimento e caderneta de poupança.

Esse conhecimento é muito importante, afinal, quanto mais as pessoas conhecem sobre possibilidades para seu dinheiro, maior as possibilidades para que de fato eles façam com que ele trabalhe a seu favor.

Quando falamos em futuro, caiu o total de brasileiros que apontam o INSS como uma das únicas fontes de renda na aposentadoria. Em 2020, 48% dos entrevistados que ainda não estavam aposentados indicaram a previdência pública para seu futuro.

Além disso, 23% esperam que a renda futura venha do próprio trabalho ou empresa, 18% de aplicações financeiras, 9% olham para a previdência privada como renda em seu futuro e outras possibilidades como aluguel, família e “não sabe” são também considerados.

Você já tinha refletido sobre como foi o ano financeiro para os brasileiros? Como você se encaixa diante de tantos dados e cenários que citamos? Aproveite os insights, reflita sobre sua situação financeira e faça com que seu dinheiro seja sempre seu aliado!

(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
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