1 de maio de 2024

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Proteção solar no avião: saiba como a radiação UVA pode ser perigosa no ar

Lady is sitting in airplane looking out at shiny sun through window, vintage style photo

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Estudo aponta o risco que pilotos e tripulantes enfrentam dentro das aeronaves; especialista explica como e por qual motivo passageiros também devem se cuidar, já que o nível de radiação em voos comerciais pode ser o dobro do que é em solo

A exposição solar oferece diversos riscos à saúde da pele e todos sabem que o uso do protetor solar é imprescindível, principalmente, durante o verão, quando estamos mais expostos aos raios UV, seja pela maior incidência de luz solar ao longo do dia, ou por fazermos mais atividades externas neste período. Mas é importante lembrar que o uso do protetor solar deve ser feito mesmo em dias nublados, ou quando estamos dentro de casa e este é um hábito que tem sido cada vez mais colocado em prática.

Porém, ao viajar de avião, são poucas as pessoas que lembram que o uso do protetor solar também é necessário nesta ocasião. “Por se tratar de um ambiente fechado, muitas vezes, as pessoas nem pensam na necessidade de proteção solar e, desta forma, correm o risco de ficarem horas expostas a radiações altíssimas”, explica Dr. Maurizio Pupo, farmacêutico especialista em cosmetologia e CEO da ADA TINA.

Em um estudo publicado em 2014, pelo Journal American Association of Dermatology, foi apontado o risco que pilotos de avião enfrentam em suas cabines por conta da radiação UVA, já que nem toda radiação UVA é barrada pelo para-brisa e janelas dos aviões, deixando tanto eles, quanto tripulantes e passageiros susceptíveis aos danos da exposição solar. Desta forma, os testes apontaram que, em cerca de uma hora de voo a 9 mil quilômetros de altitude, estes profissionais são expostos a um nível de radiação UVA que é aproximadamente o dobro do que é encontrada em solo, sendo equivalente à mesma quantidade de radiação UVA em 20 minutos de sessão de bronzeamento artificial.

“O estudo analisou, principalmente, o risco de melanoma – um dos tipos de cânceres de pele mais agressivos -, em pilotos e tripulantes de cabine, já que são os que ficam mais tempo expostos diretamente à luz solar dentro do avião, mas é importante ressaltar que, mesmo passageiros – principalmente os que se sentam próximos às janelas -, também recebem um alto índice de radiação solar em poucas horas de voo, o que seria o equivalente a ficar o dobro de horas em exposição solar direta na praia, por exemplo”, ressalta o especialista.

Atualmente, os vidros das aeronaves, mesmo as mais modernas, ainda não são capazes de filtrar e bloquear os raios UVA (os aviões mais modernos conseguem bloquear apenas a maioria dos raios UVB). “Mesmo que o estudo tenha sido realizado apenas com pilotos, os passageiros também estão vulneráveis à radiação solar, inclusive, os passageiros não frequentes, que passam poucas horas no ar, já que os vidros não oferecem 100% de proteção”, ressalta o farmacêutico.

“Já para passageiros de viagens longas e frequentes, a atenção deve ser redobrada e o protetor solar deve estar sempre na sua bolsa, mochila ou mala de mão, para ser reaplicado durante o voo casa haja necessidade, pois os passageiros recebem uma quantidade semelhante de radiação UVA em comparação aos pilotos”, diz.

Dr. Maurizio explica que a radiação UVA atinge de forma mais profunda a pele do que a UVB, sendo ainda mais nociva. “Os riscos de câncer de pele, envelhecimento precoce, manchas e rugas aumentam consideravelmente ao sermos expostos sem proteção solar e, uma vez que o dano acontece, ele não pode ser revertido. Por isso, manter a pele protegida em solo e durante os voos é essencial”.

Dicas para se proteger durante um voo

Para minimizar os efeitos da radiação UVA dentro do avião, o especialista separou algumas medidas que são essenciais para proteção da pele:

  1. Use protetor solar: Aplique um protetor solar de amplo espectro com fator de proteção solar (FPS) adequado antes de embarcar no avião. Isso pode ajudar a proteger sua pele contra os raios UV que podem penetrar nas janelas da aeronave.
  2. Use roupas protetoras: Vista roupas de manga longa, calças compridas e um chapéu ou boné para cobrir áreas expostas. Isso ajuda a reduzir a exposição direta da pele à radiação solar.
  3. Escolha assentos longe das janelas: A exposição à radiação solar é mais intensa perto das janelas do avião. Se possível, escolha um assento no corredor para reduzir a exposição direta à luz solar.
  4. Óculos de sol: Use óculos de sol com proteção UV para proteger seus olhos contra os raios solares.
  5. Cortinas e persianas: Feche as cortinas ou persianas da janela para bloquear parte da radiação solar. Algumas aeronaves têm cortinas especialmente projetadas para reduzir a penetração da radiação UV.
  6. Hidrate-se: Mantenha-se bem hidratado, pois a altitude elevada e o ar seco do avião podem aumentar a sensibilidade da pele à radiação solar.

“Os protetores solares da ADA TINA possuem a tecnologia Solent, que oferece 12 horas de proteção solar, sem a necessidade de reaplicação constante. Desta forma, fazendo uso do protetor solar ao entrar no avião, sua pele estará protegida por praticamente todo o voo, considerando a distância x tempo de voo da maioria das viagens comerciais”, explica.

“O Biosole Oxy FPS 85, por exemplo, oferece altíssima proteção contra os raios UVA e UVB, sendo ideal para as peles mais sensíveis ao sol, além de possuir toque seco, textura leve e rápida absorção. Outra opção é o Normalize Extreme Protection FPS 99, indicado para peles oleosas, mistas e acneicas. Com textura invisível, podendo ser utilizado em todos os tons de pele (desde o fototipo 1 ao fototipo 6, já que sua formulação sem whitecast não deixa a pele esbranquiçada), também possui toque seco e extrema eficácia com 12 horas de proteção fotoestável contra os raios solares UVA, UVB e UVA longo”, finaliza.

 

Sobre a ADA TINA

ADA TINA é uma marca italiana de clinical skincare com alta concentração de ingredientes e eficácia incomparável. A marca ADA TINA tem o comprometimento com seu life concept: respeito à natureza, respeito à pele e respeito aos animais, oferecendo produtos com DNA italiano, veganos, não testados em animais, livre de parabenos e seguros para uso por gestantes. A empresa também possui o selo PETA, que atesta a ADA TINA como uma empresa 100% vegana. São dermocosméticos altamente eficazes que garantem resultados visíveis para a pele e bem-estar de quem os utiliza.

(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
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